30/05/2016
Por Ariane Mondo – Ascom ISD, com informações do Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (CEPS)
Foto: Divulgação – Programa Resenhas do RN
Em 28 de maio, Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher e Dia Nacional pela Redução da Mortalidade Materna, o diretor de ensino e pesquisa do Instituto Santos Dumont (ISD), Reginaldo Freitas Júnior, falou sobre mortalidade materna evitável no quadro Simplifique, dentro do programa de televisão Resenhas do RN. A entrevista, conduzida pela jornalista Glacia Marillac, abordou alguns aspectos desse tema que é um projeto do ISD desde 2015, realizado no âmbito do Programa Institucional de Ação Social e Comunitária.
A entrevista, que foi exibida na Intertv Cabugi, afiliada da TV Globo no Rio Grande do Norte, pode ser vista na íntegra abaixo (clique na imagem):
Sobre a mortalidade materna evitável
O direito à maternidade segura ainda não é efetivamente garantido para muitas mulheres em todo o mundo. A morte em função da gravidez, do parto e por complicações no pós-parto afeta milhares de mulheres anualmente e esse é um grave problema de saúde pública, principalmente porque a maioria dessas mortes é totalmente evitável.
A mortalidade materna é uma questão complexa e que merece uma discussão ampliada com toda a sociedade. É necessário que todos entendam que a redução da mortalidade materna não se restringe a uma questão de qualidade dos serviços de saúde ou de desenvolvimento de um país, mas, sobretudo, está relacionada aos direitos da cidadania e, principalmente, deve ser vista como uma questão de direitos humanos.
A recaracterização da mortalidade materna evitável, de uma desvantagem de saúde para uma injustiça social, deve impor aos governos a obrigação moral de remediar esta injustiça, uma vez que fica claro o desrespeito a valores e normas refletidos em leis constitucionais e tratados internacionais de direitos humanos.