ISD ouve pessoas cegas para implantação de novo serviço de assistência

Publicado em 4 de outubro de 2021

O Instituto Santos Dumont (ISD), que recentemente foi habilitado para atender usuários com algum tipo de deficiência visual através do Centro Especializado em Reabilitação IV (CER IV ISD), em Macaíba, recebeu o Prof. Dr. Érico Gurgel Amorim, o jornalista Fernando Campos e o judoca paralímpico potiguar Arthur Cavalcante da Silva. Eles são cegos e foram convidados pelo diretor-geral do Instituto, Reginaldo Freitas Jr., para atuarem como membros de um Comitê Consultivo para o ISD no tocante às demandas relacionadas às pessoas cegas. 

 

Além deles, a Profa. Dra. Luzia Guacira dos Santos Silva, do Departamento de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), debateu as limitações de autonomia, as barreiras arquitetônicas e a falta de conhecimento coletivo da sociedade sobre a inclusão das pessoas cegas. Definir quais são os serviços prioritários, buscando a inovação para tecnologias assistivas e se tornar referência no Rio Grande do Norte, são objetivos do CER IV ISD que deverá entrar em operação nos primeiros meses de 2022. 

 

Ao longo desta semana, o diretor-geral do ISD, Reginaldo Freitas Jr., acompanhado de Lilian Lira Lisboa, gerente geral do Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (Anita) e do coordenador do CER IV ISD, Hougelle Simplício, irão visitar centros especializados na habilitação e reabilitação de pessoas com algum tipo de deficiência visual, como a Fundação Dorina Nowill para Cegos, em São Paulo (SP), e a Escola de Educação Fundamental Instituto de Cegos, em Fortaleza (CE). O objetivo é avaliar os modelos de atendimento adotados nesses locais, dialogando com os profissionais médicos e de especialidades diversas que neles atuam. 

 

“Não temos como fazer o CER IV ISD funcionar sem estarmos centrados e alinhados com as demandas dos nossos usuários. Temos que ser inspirados pelas pessoas com deficiência visual, entendendo que elas são as verdadeiras protagonistas da implantação desses novos serviços. Nada sobre elas sem elas. Precisamos de um canal permanente para a conversa aberta e franca sobre as atitudes inclusivas no dia a dia com a pessoa cega, para, por exemplo, não usarmos termos e assumirmos comportamentos capacitistas. A educação em saúde, a formação profissional e o cuidado com a saúde da pessoa com deficiência visual, juntos, devem mediar isso e o ISD pode desempenhar esse papel educador no Rio Grande do Norte”, destacou Reginaldo Freitas Jr, diretor-geral do ISD.

 

Após uma breve apresentação dos projetos e serviços desenvolvidos pelo Instituto, os convidados passaram a expor suas demandas e ideias enquanto usuários da rede de atendimento às pessoas cegas.

 

A Profa. Luzia Guacira dos Santos Silva declarou que a educação especial precisa estar centrada na perspectiva da inclusão educacional e social. “A condição da deficiência humana deve ser vista como uma questão social. O entorno social é o que provoca a falta de inserção da pessoa com deficiência na sociedade como um todo. Há, ainda, a resistência familiar e a falta de políticas públicas. A questão da formação é crucial. Vemos muito claro na fala dos presentes o tripé: autonomia, independência e segurança da pessoa com deficiência visual. Nada do que a gente faz por eles deve estar distante deles. Estou muito feliz pelo ISD ter se colocado na posição de escuta. Estão partindo dessa escuta e pensando nas ações e é imprescindível a inserção do núcleo familiar nessas discussões”, frisou a pedagoga que tem livros publicados sobre Educação Inclusiva.

 

Ela listou que muitas pessoas cegas no Rio Grande do Norte não têm acesso ao Sistema de Escrita Braille por não conseguirem comprar, por exemplo, um equipamento de baixo custo chamado reglete – um instrumento que permite o cego a escrever e ler o Braille. Além disso, a falta de políticas para formação de professores na rede pública de educação para atender as demandas dos alunos cegos é um agente dificultador da inserção dessa comunidade em escolas regulares. No Rio Grande do Norte, por exemplo, sequer existem dados quantitativos de pessoas com deficiência visual. “Precisamos realizar um mapeamento de onde estão e quem são as pessoas com deficiência visual no RN. Em termos de formação de profissionais, é tudo muito precário”, ressaltou Luzia Guacira dos Santos Silva.


Demandas

O jornalista Fernando Campos, que ficou cego após um câncer, celebrou a atitude do ISD em reunir pessoas cegas de diferentes perfis e necessidades para ouvir delas quais tipos de serviços precisam ser oferecidos pelo CER IV para que os pacientes se tornem pessoas minimamente dependentes das não cegas na realização de atividades do dia a dia. “O ideal seria que todas as empresas, todas as instituições ouvissem as pessoas com deficiência. Quero começar parabenizando o ISD por esse primeiro passo, que é ouvir quem vive essa realidade de deficiência visual”, disse o jovem influenciador digital. Ele citou, ainda, como o uso da tecnologia revolucionou sua vida positivamente. “Eu faço quase tudo com o celular. A inclusão dessas pessoas na tecnologia é muito importante nos dias de hoje”. Em seguida, levantou um ponto relevante. “Quanto mais humildes forem as pessoas com deficiências, menos informação elas terão. Para combater o preconceito e as ideias pré-concebidas, a arma é a informação. Nós precisamos conscientizar as famílias desses indivíduos”, afirmou. 

 

Médico endocrinologista e professor da Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM/UFRN), Érico Gurgel Amorim, enxergou quase integralmente até os 30 anos de idade. Hoje, pouco mais de uma década depois, tem 2% de visão em decorrência de uma retinose pigmentar. Para ele, o lado mais difícil da cegueira é a falta de conhecimento da população que enxerga. “O capacitismo está ao nosso lado e a gente não se dá conta disso. O diagnóstico da cegueira não deve ser recebido como uma sentença de morte, nem pelo paciente e nem pelos familiares. É preciso pensar o sujeito nos aspectos psicológico e emocional, promovendo a autonomia através da tecnologia para abrir possibilidades nos campos de educação e mobilidade. Não devemos nos fechar na questão do vitimismo”, declarou o professor universitário.

 

O atleta paralímpico Arthur Cavalcante da Silva, que recentemente disputou medalhas no Judô nas Paralímpiadas de Tóquio, ressaltou que a motivação deve servir de combustível para qualquer pessoa com deficiência, e que cada um deve tentar ir além. “Precisamos trazer valores e referências para os cegos. Eles podem muito mais do que se imagina, muito mais do que a sociedade pensa. A tecnologia colabora com o desenvolvimento das pessoas com deficiência e elas podem contribuir muito com a sociedade. A realização de algo, a motivação, vai além da genialidade. A sociedade nos coloca numa situação cômoda, de não fazer nada, de que tudo é perigoso. A maioria dos cegos recebe aposentadoria por invalidez e o Estado reconhece o cego como um incapaz. Isso precisa mudar”, argumentou.

 

Ele citou, ainda, que faltam oportunidades de educação às pessoas cegas nas classes sociais menos favorecidas, assim como cursos de orientação e mobilidade. Para ele, o cego é capaz de desempenhar inúmeras atividades. “Eu queria ser atleta, cursar uma faculdade e contribuir para a sociedade. O esporte é uma importante ferramenta”. 

 

A partir desses relatos, a equipe técnica multiprofissional do Instituto Santos Dumont irá definir os serviços a serem oferecidos no CER IV ISD, bem como as dinâmicas de atividades de apoio à inclusão escolar; à dispensação de próteses oculares; o treinamento da autonomia para as atividades de vida; reabilitação específica, como terapia ocular; e o desenvolvimento de práticas esportivas para essa população. Ao longo dos próximos dias, centros especializados em atendimento às pessoas com deficiência visual como a Fundação Dorina Nowill e o Colégio Vicentino de Cegos Padre Chico, em São Paulo, serão visitados pela equipe do ISD para troca de conhecimentos e experiências acerca do atendimento a esse público. 

 

Participaram da reunião, além dos nomes já citados, o diretor-administrativo do ISD, Jovan Gadioli; o gerente geral do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), Edgard Morya; as preceptoras multiprofissionais fisioterapeutas, Camila Simão e Lorenna Santiago;  e do coordenador do CER IV ISD, o neurocirurgião Hougelle Simplício. 

 

CER IV

O Ministério da Saúde publicou, no Diário Oficial da União do dia 6 de agosto de 2021, a Portaria Nº 1.842, assinada pelo ministro Marcelo Queiroga, que oficializa a mudança de categoria do Centro Especializado em Reabilitação Anita Garibaldi (CER ISD) localizado na zona rural de Macaíba, de III para IV. A partir de agora, além dos serviços de reabilitação em deficiência auditiva, intelectual e física, o CER IV operacionalizado pelo Instituto Santos Dumont (ISD) passará a atender usuários com deficiência visual.

 

O primeiro CER IV da Grande Natal, e o segundo do Rio Grande do Norte, atenderá usuários oriundos da 7ª Região de Saúde, que inclui os municípios de Macaíba, Natal, Parnamirim, Extremoz e São Gonçalo do Amarante. Essa região concentra 1.371.945 habitantes, o que corresponde a quase 39% da população potiguar. Para financiar os procedimentos, o Ministério da Saúde fará um aporte anual de R$ 1.740.000,00. 

Texto: Ricardo Araújo / Ascom – ISD

Imagens: Ricardo Araújo / Ascom – ISD

Assessoria de Comunicação
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Instituto Santos Dumont (ISD)

É uma Organização Social vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e engloba o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra e o Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, ambos em Macaíba. A missão do ISD é promover educação para a vida, formando cidadãos por meio de ações integradas de ensino, pesquisa e extensão, além de contribuir para a transformação mais justa e humana da realidade social brasileira.

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Além deles, a Profa. Dra. Luzia Guacira dos Santos Silva, do Departamento de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), debateu as limitações de autonomia, as barreiras arquitetônicas e a falta de conhecimento coletivo da sociedade sobre a inclusão das pessoas cegas. Definir quais são os serviços prioritários, buscando a inovação para tecnologias assistivas e se tornar referência no Rio Grande do Norte, são objetivos do CER IV ISD que deverá entrar em operação nos primeiros meses de 2022. 

 

Ao longo desta semana, o diretor-geral do ISD, Reginaldo Freitas Jr., acompanhado de Lilian Lira Lisboa, gerente geral do Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (Anita) e do coordenador do CER IV ISD, Hougelle Simplício, irão visitar centros especializados na habilitação e reabilitação de pessoas com algum tipo de deficiência visual, como a Fundação Dorina Nowill para Cegos, em São Paulo (SP), e a Escola de Educação Fundamental Instituto de Cegos, em Fortaleza (CE). O objetivo é avaliar os modelos de atendimento adotados nesses locais, dialogando com os profissionais médicos e de especialidades diversas que neles atuam. 

 

“Não temos como fazer o CER IV ISD funcionar sem estarmos centrados e alinhados com as demandas dos nossos usuários. Temos que ser inspirados pelas pessoas com deficiência visual, entendendo que elas são as verdadeiras protagonistas da implantação desses novos serviços. Nada sobre elas sem elas. Precisamos de um canal permanente para a conversa aberta e franca sobre as atitudes inclusivas no dia a dia com a pessoa cega, para, por exemplo, não usarmos termos e assumirmos comportamentos capacitistas. A educação em saúde, a formação profissional e o cuidado com a saúde da pessoa com deficiência visual, juntos, devem mediar isso e o ISD pode desempenhar esse papel educador no Rio Grande do Norte”, destacou Reginaldo Freitas Jr, diretor-geral do ISD.

 

Após uma breve apresentação dos projetos e serviços desenvolvidos pelo Instituto, os convidados passaram a expor suas demandas e ideias enquanto usuários da rede de atendimento às pessoas cegas.

 

A Profa. Luzia Guacira dos Santos Silva declarou que a educação especial precisa estar centrada na perspectiva da inclusão educacional e social. “A condição da deficiência humana deve ser vista como uma questão social. O entorno social é o que provoca a falta de inserção da pessoa com deficiência na sociedade como um todo. Há, ainda, a resistência familiar e a falta de políticas públicas. A questão da formação é crucial. Vemos muito claro na fala dos presentes o tripé: autonomia, independência e segurança da pessoa com deficiência visual. Nada do que a gente faz por eles deve estar distante deles. Estou muito feliz pelo ISD ter se colocado na posição de escuta. Estão partindo dessa escuta e pensando nas ações e é imprescindível a inserção do núcleo familiar nessas discussões”, frisou a pedagoga que tem livros publicados sobre Educação Inclusiva.

 

Ela listou que muitas pessoas cegas no Rio Grande do Norte não têm acesso ao Sistema de Escrita Braille por não conseguirem comprar, por exemplo, um equipamento de baixo custo chamado reglete – um instrumento que permite o cego a escrever e ler o Braille. Além disso, a falta de políticas para formação de professores na rede pública de educação para atender as demandas dos alunos cegos é um agente dificultador da inserção dessa comunidade em escolas regulares. No Rio Grande do Norte, por exemplo, sequer existem dados quantitativos de pessoas com deficiência visual. “Precisamos realizar um mapeamento de onde estão e quem são as pessoas com deficiência visual no RN. Em termos de formação de profissionais, é tudo muito precário”, ressaltou Luzia Guacira dos Santos Silva.


Demandas

O jornalista Fernando Campos, que ficou cego após um câncer, celebrou a atitude do ISD em reunir pessoas cegas de diferentes perfis e necessidades para ouvir delas quais tipos de serviços precisam ser oferecidos pelo CER IV para que os pacientes se tornem pessoas minimamente dependentes das não cegas na realização de atividades do dia a dia. “O ideal seria que todas as empresas, todas as instituições ouvissem as pessoas com deficiência. Quero começar parabenizando o ISD por esse primeiro passo, que é ouvir quem vive essa realidade de deficiência visual”, disse o jovem influenciador digital. Ele citou, ainda, como o uso da tecnologia revolucionou sua vida positivamente. “Eu faço quase tudo com o celular. A inclusão dessas pessoas na tecnologia é muito importante nos dias de hoje”. Em seguida, levantou um ponto relevante. “Quanto mais humildes forem as pessoas com deficiências, menos informação elas terão. Para combater o preconceito e as ideias pré-concebidas, a arma é a informação. Nós precisamos conscientizar as famílias desses indivíduos”, afirmou. 

 

Médico endocrinologista e professor da Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM/UFRN), Érico Gurgel Amorim, enxergou quase integralmente até os 30 anos de idade. Hoje, pouco mais de uma década depois, tem 2% de visão em decorrência de uma retinose pigmentar. Para ele, o lado mais difícil da cegueira é a falta de conhecimento da população que enxerga. “O capacitismo está ao nosso lado e a gente não se dá conta disso. O diagnóstico da cegueira não deve ser recebido como uma sentença de morte, nem pelo paciente e nem pelos familiares. É preciso pensar o sujeito nos aspectos psicológico e emocional, promovendo a autonomia através da tecnologia para abrir possibilidades nos campos de educação e mobilidade. Não devemos nos fechar na questão do vitimismo”, declarou o professor universitário.

 

O atleta paralímpico Arthur Cavalcante da Silva, que recentemente disputou medalhas no Judô nas Paralímpiadas de Tóquio, ressaltou que a motivação deve servir de combustível para qualquer pessoa com deficiência, e que cada um deve tentar ir além. “Precisamos trazer valores e referências para os cegos. Eles podem muito mais do que se imagina, muito mais do que a sociedade pensa. A tecnologia colabora com o desenvolvimento das pessoas com deficiência e elas podem contribuir muito com a sociedade. A realização de algo, a motivação, vai além da genialidade. A sociedade nos coloca numa situação cômoda, de não fazer nada, de que tudo é perigoso. A maioria dos cegos recebe aposentadoria por invalidez e o Estado reconhece o cego como um incapaz. Isso precisa mudar”, argumentou.

 

Ele citou, ainda, que faltam oportunidades de educação às pessoas cegas nas classes sociais menos favorecidas, assim como cursos de orientação e mobilidade. Para ele, o cego é capaz de desempenhar inúmeras atividades. “Eu queria ser atleta, cursar uma faculdade e contribuir para a sociedade. O esporte é uma importante ferramenta”. 

 

A partir desses relatos, a equipe técnica multiprofissional do Instituto Santos Dumont irá definir os serviços a serem oferecidos no CER IV ISD, bem como as dinâmicas de atividades de apoio à inclusão escolar; à dispensação de próteses oculares; o treinamento da autonomia para as atividades de vida; reabilitação específica, como terapia ocular; e o desenvolvimento de práticas esportivas para essa população. Ao longo dos próximos dias, centros especializados em atendimento às pessoas com deficiência visual como a Fundação Dorina Nowill e o Colégio Vicentino de Cegos Padre Chico, em São Paulo, serão visitados pela equipe do ISD para troca de conhecimentos e experiências acerca do atendimento a esse público. 

 

Participaram da reunião, além dos nomes já citados, o diretor-administrativo do ISD, Jovan Gadioli; o gerente geral do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), Edgard Morya; as preceptoras multiprofissionais fisioterapeutas, Camila Simão e Lorenna Santiago;  e do coordenador do CER IV ISD, o neurocirurgião Hougelle Simplício. 

 

CER IV

O Ministério da Saúde publicou, no Diário Oficial da União do dia 6 de agosto de 2021, a Portaria Nº 1.842, assinada pelo ministro Marcelo Queiroga, que oficializa a mudança de categoria do Centro Especializado em Reabilitação Anita Garibaldi (CER ISD) localizado na zona rural de Macaíba, de III para IV. A partir de agora, além dos serviços de reabilitação em deficiência auditiva, intelectual e física, o CER IV operacionalizado pelo Instituto Santos Dumont (ISD) passará a atender usuários com deficiência visual.

 

O primeiro CER IV da Grande Natal, e o segundo do Rio Grande do Norte, atenderá usuários oriundos da 7ª Região de Saúde, que inclui os municípios de Macaíba, Natal, Parnamirim, Extremoz e São Gonçalo do Amarante. Essa região concentra 1.371.945 habitantes, o que corresponde a quase 39% da população potiguar. Para financiar os procedimentos, o Ministério da Saúde fará um aporte anual de R$ 1.740.000,00. 

Texto: Ricardo Araújo / Ascom – ISD

Imagens: Ricardo Araújo / Ascom – ISD

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É uma Organização Social vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e engloba o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra e o Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, ambos em Macaíba. A missão do ISD é promover educação para a vida, formando cidadãos por meio de ações integradas de ensino, pesquisa e extensão, além de contribuir para a transformação mais justa e humana da realidade social brasileira.

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