Alunos do Mestrado em Neuroengenharia do IIN-ELS defendem dissertações

Defesas de Mestrado em Neuroengenharia
Publicado em 6 de março de 2018

O final do mês de fevereiro foi marcado pelas defesas de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Neuroengenharia, do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS). Entre os dias 23 e 28 de fevereiro de 2018, oito alunos defenderam suas dissertações em tópicos relacionados ao registro eletrofisiológico de neurônios, estimulação do sistema nervoso e tomada de decisão, entre outras temáticas.

A primeira defesa aconteceu no dia 23 de fevereiro, em Macaíba (RN). A aluna Lorena Andreoli desenvolveu uma caracterização comportamental e eletrofisiológica de um modelo experimental com esquizofrenia por isolamento social. Ela pesquisou o comportamento neural do modelo para tentar identificar anormalidades nas vias neurais associadas ao distúrbio.

Na segunda-feira, dia 26 de fevereiro, ocorreram mais duas defesas. Uma foi a do aluno Eduardo Bacelar Jacobi. Seu trabalho também envolveu caracterização, dessa vez de oscilações neurais em resposta a estímulos auditórios. Esse estudo amplia o volume de conhecimento sobre as atividades neuronais associadas à comunicação verbal, atividade relevante em grupos de primatas.

A segunda defesa do dia foi a da aluna Mab Suellen Abreu Nunes. Ela apresentou sua pesquisa sobre respostas imunológicas ao implante de eletrodos na medula espinal. Sistemas de estimulação elétrica na medula tem originado novos tratamentos contra doenças, como Parkinson e dor crônica. Essas terapias são menos invasivas, mais baratas e de recuperação mais rápida do que as alternativas tradicionais. Entretanto, ainda há pouco conhecimento sobre as respostas inflamatórias causadas pela implantação desses eletrodos e o estudo de Nunes buscou trazer novas informações.

Thiago Chagas de Amorim defendeu, no dia 27 de fevereiro, um estudo que integra um projeto maior sobre a compreensão do processamento de estímulos táteis relacionados à tomada de decisão, em modelo experimental. Seu objetivo foi entender o papel de regiões do núcleo talâmico no desempenho de algumas tarefas cognitivas.

Após a defesa de Amorim, o aluno Edson Ricardo Junior defendeu sua pesquisa que investigou uma nova metodologia para localizar regiões cerebrais responsáveis pelo processamento de informações relacionado a objetos de três diferentes categorias semânticas (CS): pessoas, ferramentas e animais. Por meio de eletroencefalografia, uma técnica precisa e de baixo custo, Ricardo Júnior identificou similaridades encontradas nas regiões temporal-frontal direita, temporo-parietal esquerda e occipital, nas faixas teta e alfa, para o processamento amodal das diferentes CS.

 

Último dia do mês de fevereiro foi marcado por três defesas de dissertações do Mestrado em Neuroengenharia

 

No dia 28 de fevereiro, aconteceram as três últimas defesas do mês. A primeira delas foi a do aluno Pedro de França Cavalcanti, que utilizou uma técnica de microscopia chamada Estereologia para tentar descrever a substância negra de um modelo experimental. Essa região cerebral está envolvida em vários comportamentos motores e cognitivos. Disfunções cognitivas na substância negra e em outras vias neuronais estão envolvidas em doenças como depressão e esquizofrenia.

Juliana Ávila de Souza estudou o processamento eletrofisiológico de estímulos sonoros. Em um projeto com várias frentes de trabalho, Souza desenvolveu um novo método para estudos sobre comunicação, vocalização e interação social em um modelo experimental. Seu trabalho compreendeu o estudo de seis regiões cerebrais envolvidas na vocalização.

A última aluna da semana a defender sua dissertação de mestrado foi Andréa Coutinho Sarmento. Ela pesquisou a avaliação da estimulação transcraniana por corrente contínua como terapia para crianças com TEA. A principal vantagem dessa técnica de estímulo elétrico é que ela não é invasiva, não causa dor ou incômodo e pode ser usada em conjunto com outras terapias.

Com essas oito defesas, o Programa de Pós-graduação em Neuroengenharia do IIN-ELS soma, atualmente, 24 egressos. Esse é primeiro curso de mestrado em Neuroengenharia do Brasil reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Assessoria de Comunicação
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

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A primeira defesa aconteceu no dia 23 de fevereiro, em Macaíba (RN). A aluna Lorena Andreoli desenvolveu uma caracterização comportamental e eletrofisiológica de um modelo experimental com esquizofrenia por isolamento social. Ela pesquisou o comportamento neural do modelo para tentar identificar anormalidades nas vias neurais associadas ao distúrbio.

Na segunda-feira, dia 26 de fevereiro, ocorreram mais duas defesas. Uma foi a do aluno Eduardo Bacelar Jacobi. Seu trabalho também envolveu caracterização, dessa vez de oscilações neurais em resposta a estímulos auditórios. Esse estudo amplia o volume de conhecimento sobre as atividades neuronais associadas à comunicação verbal, atividade relevante em grupos de primatas.

A segunda defesa do dia foi a da aluna Mab Suellen Abreu Nunes. Ela apresentou sua pesquisa sobre respostas imunológicas ao implante de eletrodos na medula espinal. Sistemas de estimulação elétrica na medula tem originado novos tratamentos contra doenças, como Parkinson e dor crônica. Essas terapias são menos invasivas, mais baratas e de recuperação mais rápida do que as alternativas tradicionais. Entretanto, ainda há pouco conhecimento sobre as respostas inflamatórias causadas pela implantação desses eletrodos e o estudo de Nunes buscou trazer novas informações.

Thiago Chagas de Amorim defendeu, no dia 27 de fevereiro, um estudo que integra um projeto maior sobre a compreensão do processamento de estímulos táteis relacionados à tomada de decisão, em modelo experimental. Seu objetivo foi entender o papel de regiões do núcleo talâmico no desempenho de algumas tarefas cognitivas.

Após a defesa de Amorim, o aluno Edson Ricardo Junior defendeu sua pesquisa que investigou uma nova metodologia para localizar regiões cerebrais responsáveis pelo processamento de informações relacionado a objetos de três diferentes categorias semânticas (CS): pessoas, ferramentas e animais. Por meio de eletroencefalografia, uma técnica precisa e de baixo custo, Ricardo Júnior identificou similaridades encontradas nas regiões temporal-frontal direita, temporo-parietal esquerda e occipital, nas faixas teta e alfa, para o processamento amodal das diferentes CS.

 

Último dia do mês de fevereiro foi marcado por três defesas de dissertações do Mestrado em Neuroengenharia

 

No dia 28 de fevereiro, aconteceram as três últimas defesas do mês. A primeira delas foi a do aluno Pedro de França Cavalcanti, que utilizou uma técnica de microscopia chamada Estereologia para tentar descrever a substância negra de um modelo experimental. Essa região cerebral está envolvida em vários comportamentos motores e cognitivos. Disfunções cognitivas na substância negra e em outras vias neuronais estão envolvidas em doenças como depressão e esquizofrenia.

Juliana Ávila de Souza estudou o processamento eletrofisiológico de estímulos sonoros. Em um projeto com várias frentes de trabalho, Souza desenvolveu um novo método para estudos sobre comunicação, vocalização e interação social em um modelo experimental. Seu trabalho compreendeu o estudo de seis regiões cerebrais envolvidas na vocalização.

A última aluna da semana a defender sua dissertação de mestrado foi Andréa Coutinho Sarmento. Ela pesquisou a avaliação da estimulação transcraniana por corrente contínua como terapia para crianças com TEA. A principal vantagem dessa técnica de estímulo elétrico é que ela não é invasiva, não causa dor ou incômodo e pode ser usada em conjunto com outras terapias.

Com essas oito defesas, o Programa de Pós-graduação em Neuroengenharia do IIN-ELS soma, atualmente, 24 egressos. Esse é primeiro curso de mestrado em Neuroengenharia do Brasil reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

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