IIN-ELS student passes doctoral program in Japan

Posted in September 13, 2018

Uma concluinte do Master's in Neuroengineering of Edmond and Lily Safra International Institute of Neuroscience (IIN-ELS) de 2018, Lorena Andreoli, é a primeira brasileira a ser aprovada no programa de doutorado do Okinawa Institute of Science and Technology (OIST Graduate University), no Japão. Ela desenvolverá pesquisas na área de neurociências durante um período de três e a cinco anos.

O doutorado do OIST Graduate University possui uma proposta interdisciplinar. Durante o primeiro ano do curso Andreoli desenvolverá estágios em três laboratórios da instituição, sendo um deles obrigatoriamente distinto do seu campo de estudo principal. Somente após esse período serão decididos o tema da pesquisa e o orientador da tese de doutorado.

Para ser a primeira brasileira aprovada nesse programa de pós-graduação, Andreoli teve que preparar e encaminhar uma carta de intenção, cartas de recomendação de profissionais que trabalharam com ela na pesquisa, além de histórico escolar e currículo. Na sequência, foram realizadas entrevistas. “Eu estou muito feliz, pois se trata de uma universidade nova, mas que já está entre as melhores do Japão. A gente sonha com isso, mas às vezes acha que não dá conta. Sou muito grata às pessoas no IIN-ELS que me ensinaram que todo mundo é capaz e que a ciência é para todos!”, comenta Andreoli.

 

O impacto da aprendizagem no Mestrado do IIN-ELS

 

Andreoli acredita que a experiência obtida no mestrado do IIN-ELS teve grande contribuição para a sua aprovação no doutorado da OIST Graduate University. Em Macaíba (RN), ela teve oportunidade de migrar gradativamente da Psicologia, área em que é graduada, para a Neuroengenharia. Ela também aprendeu na prática diversas temáticas associadas às Neurociências como programação, manejo de modelos experimentais, eletrônica e programação.

Sua dissertação de mestrado, defendida em 23 de fevereiro de 2018, envolveu a caracterização comportamental e eletrofisiológica de um modelo experimental com esquizofrenia por isolamento social. Andreoli pesquisou o comportamento neural do modelo para tentar identificar anormalidades nas vias neurais associadas ao distúrbio.

Lorena Andreoli em defesa de dissertação de mestrado no IIN-ELS (Fev. 2018).
Aluna e membros da banca de defesa do Mestrado em Neuroengenharia.

Agora que Lorena Andreoli chegou ao Japão, seu objetivo é absorver o máximo de conhecimento, desenvolver-se pessoal e profissionalmente e conhecer novas pessoas e culturas. Contudo, ela também se preocupa com aspectos sociais relacionadas a essa experiência. “Minha educação superior foi integralmente financiada com dinheiro público. Agora que vivo essa experiência no Japão, quero encontrar formas de retribuir, fazendo algo pelo bem do Brasil e da ciência brasileira enquanto curso o doutorado”, informa Andreoli.

Text:  Luiz Paulo Juttel / Ascom – ISD

Photos: Luiz Paulo Juttel / Ascom – ISD

Communication Office
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Santos Dumont Institute (ISD)

Social organization that maintains ties with the Ministry of Education (MEC) and whose mission is to promote education for life, forming citizens through integrated teaching, research and extension actions and to contribute to a fairer and more humane transformation of the Brazilian social reality.

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Uma concluinte do Master's in Neuroengineering of Edmond and Lily Safra International Institute of Neuroscience (IIN-ELS) de 2018, Lorena Andreoli, é a primeira brasileira a ser aprovada no programa de doutorado do Okinawa Institute of Science and Technology (OIST Graduate University), no Japão. Ela desenvolverá pesquisas na área de neurociências durante um período de três e a cinco anos.

O doutorado do OIST Graduate University possui uma proposta interdisciplinar. Durante o primeiro ano do curso Andreoli desenvolverá estágios em três laboratórios da instituição, sendo um deles obrigatoriamente distinto do seu campo de estudo principal. Somente após esse período serão decididos o tema da pesquisa e o orientador da tese de doutorado.

Para ser a primeira brasileira aprovada nesse programa de pós-graduação, Andreoli teve que preparar e encaminhar uma carta de intenção, cartas de recomendação de profissionais que trabalharam com ela na pesquisa, além de histórico escolar e currículo. Na sequência, foram realizadas entrevistas. “Eu estou muito feliz, pois se trata de uma universidade nova, mas que já está entre as melhores do Japão. A gente sonha com isso, mas às vezes acha que não dá conta. Sou muito grata às pessoas no IIN-ELS que me ensinaram que todo mundo é capaz e que a ciência é para todos!”, comenta Andreoli.

 

O impacto da aprendizagem no Mestrado do IIN-ELS

 

Andreoli acredita que a experiência obtida no mestrado do IIN-ELS teve grande contribuição para a sua aprovação no doutorado da OIST Graduate University. Em Macaíba (RN), ela teve oportunidade de migrar gradativamente da Psicologia, área em que é graduada, para a Neuroengenharia. Ela também aprendeu na prática diversas temáticas associadas às Neurociências como programação, manejo de modelos experimentais, eletrônica e programação.

Sua dissertação de mestrado, defendida em 23 de fevereiro de 2018, envolveu a caracterização comportamental e eletrofisiológica de um modelo experimental com esquizofrenia por isolamento social. Andreoli pesquisou o comportamento neural do modelo para tentar identificar anormalidades nas vias neurais associadas ao distúrbio.

Lorena Andreoli em defesa de dissertação de mestrado no IIN-ELS (Fev. 2018).
Aluna e membros da banca de defesa do Mestrado em Neuroengenharia.

Agora que Lorena Andreoli chegou ao Japão, seu objetivo é absorver o máximo de conhecimento, desenvolver-se pessoal e profissionalmente e conhecer novas pessoas e culturas. Contudo, ela também se preocupa com aspectos sociais relacionadas a essa experiência. “Minha educação superior foi integralmente financiada com dinheiro público. Agora que vivo essa experiência no Japão, quero encontrar formas de retribuir, fazendo algo pelo bem do Brasil e da ciência brasileira enquanto curso o doutorado”, informa Andreoli.

Text:  Luiz Paulo Juttel / Ascom – ISD

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