Do Cordel ao Instagram, alunos do ISD popularizam linguagem científica

Publicado em 23 de julho de 2021

Neuromodulação parassacral, meta-análise, plasticidade cortical, efeito da ETCC… Todos esses termos são estranhos à maioria da população brasileira. Tornar a compreensão da linguagem científica acessível à comunidade em geral é uma das tarefas intitulada “Alô Comunidade” desenvolvida pelos alunos de Residência Multiprofissional no Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência e do Mestrado em Neuroengenharia do Instituto Santos Dumont (ISD) na disciplina Educação para a Cidadania Global. Nesta quarta-feira (21/07), eles apresentaram trabalhos que utilizaram desde o Cordel ao Instagram para desmistificar termos comuns à Ciência, mas estranhos ao cotidiano do cidadão comum.

 

A disciplina foi idealizada e é ministrada por Reginaldo Freitas Júnior, diretor-geral do ISD. “A missão é traduzir um projeto de pesquisa para a comunidade e que possa ser veiculado na mídia para fazer com que as pessoas comuns, o trabalhador, o idoso, os pacientes atendidos no Instituto entendam o que está sendo desenvolvido no Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (Anita) e no Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS)”, destacou. Além de tornar a linguagem científica popular, os alunos tinham que integrar o autor da pesquisa ao trabalho a partir da discussão de pontos que poderiam tornar o conteúdo pesquisado melhor compreendido.  “Esse é um exercício que pode contribuir para a formação dos pesquisadores, inclusive”, frisou Reginaldo Freitas Júnior.

 

A partir do uso de emojis, comuns na linguagem virtual, eles atribuíram avaliações reacionais  com figurinhas pensativa, sem entender, satisfeita e muito satisfeita. Os convidados ficaram inteiramente livres para apontar necessidades de mudanças nos trabalhos apresentados. As adequações necessárias serão efetivadas pelos estudantes e os conteúdos finais serão utilizados nas redes sociais do Instituto Santos Dumont (@isdnarede).  Um dos trabalhos analisados transformou o conteúdo da pesquisa sob o título “Efeito da ETCC nos sintomas motores da Doença de Parkinson: a área é importante? Uma meta-análise e meta-regressão” em uma publicação para o Instagram, por exemplo. Outro, colocou em Cordel o material do estudo “Caracterização eletrofisiológica da via auditiva de ratos wister em um modelo de perda auditiva induzida por ruído”.  

 

Antônia Camilo, André Arruda e Tércio Tinoco parabenizaram a iniciativa e destacaram que os trabalhos poderão aproximar ainda mais a comunidade do ISD e transformar a Ciência em uma mola propulsora da inclusão social. “Estamos inundados de notícias negativas. O que é bom precisa ser divulgado e o que vocês estão fazendo é muito positivo e precisa ganhar o mundo”, destacou André Arruda. 

 

Para Antônia Camilo, a compreensão de termos técnico-científicos é de extrema importância para o trabalho desenvolvido pelos agentes de saúde. “Nós conseguimos entender melhor e explicar melhor para os pacientes, para as pessoas que atendemos na região”, disse ela aos alunos que apresentaram os trabalhos. 

 

O pioneirismo do ISD no tratamento à pessoa com deficiência e no desenvolvimento de pesquisas científicas foi enaltecido pelo vereador Tércio Tinoco. “O ISD está sempre à frente, sempre deixando um legado para nosso Estado e até internacionalmente. É muito gratificante ter excelentes profissionais. Como usuário, como pessoa com deficiência é muito gratificante estar aqui”, declarou Tércio Tinoco. 

 

A Educação para a Cidadania Global é uma estratégia da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) considerada prioridade para a educação neste século. Na disciplina são abordadas questões relativas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), feminicídios, educação para uma sociedade antirracista, direitos humanos, movimento LGBTQIAP+, capacitismo, redução das desigualdades, empoderamento de mulheres e meninas na ciência.

Texto:  Ricardo Araújo / Ascom – ISD

Foto: Ricardo Araújo / Ascom – ISD

Assessoria de Comunicação
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Instituto Santos Dumont (ISD)

É uma Organização Social vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e engloba o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra e o Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, ambos em Macaíba. A missão do ISD é promover educação para a vida, formando cidadãos por meio de ações integradas de ensino, pesquisa e extensão, além de contribuir para a transformação mais justa e humana da realidade social brasileira.

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Neuromodulação parassacral, meta-análise, plasticidade cortical, efeito da ETCC… Todos esses termos são estranhos à maioria da população brasileira. Tornar a compreensão da linguagem científica acessível à comunidade em geral é uma das tarefas intitulada “Alô Comunidade” desenvolvida pelos alunos de Residência Multiprofissional no Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência e do Mestrado em Neuroengenharia do Instituto Santos Dumont (ISD) na disciplina Educação para a Cidadania Global. Nesta quarta-feira (21/07), eles apresentaram trabalhos que utilizaram desde o Cordel ao Instagram para desmistificar termos comuns à Ciência, mas estranhos ao cotidiano do cidadão comum.

 

A disciplina foi idealizada e é ministrada por Reginaldo Freitas Júnior, diretor-geral do ISD. “A missão é traduzir um projeto de pesquisa para a comunidade e que possa ser veiculado na mídia para fazer com que as pessoas comuns, o trabalhador, o idoso, os pacientes atendidos no Instituto entendam o que está sendo desenvolvido no Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (Anita) e no Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS)”, destacou. Além de tornar a linguagem científica popular, os alunos tinham que integrar o autor da pesquisa ao trabalho a partir da discussão de pontos que poderiam tornar o conteúdo pesquisado melhor compreendido.  “Esse é um exercício que pode contribuir para a formação dos pesquisadores, inclusive”, frisou Reginaldo Freitas Júnior.

 

A partir do uso de emojis, comuns na linguagem virtual, eles atribuíram avaliações reacionais  com figurinhas pensativa, sem entender, satisfeita e muito satisfeita. Os convidados ficaram inteiramente livres para apontar necessidades de mudanças nos trabalhos apresentados. As adequações necessárias serão efetivadas pelos estudantes e os conteúdos finais serão utilizados nas redes sociais do Instituto Santos Dumont (@isdnarede).  Um dos trabalhos analisados transformou o conteúdo da pesquisa sob o título “Efeito da ETCC nos sintomas motores da Doença de Parkinson: a área é importante? Uma meta-análise e meta-regressão” em uma publicação para o Instagram, por exemplo. Outro, colocou em Cordel o material do estudo “Caracterização eletrofisiológica da via auditiva de ratos wister em um modelo de perda auditiva induzida por ruído”.  

 

Antônia Camilo, André Arruda e Tércio Tinoco parabenizaram a iniciativa e destacaram que os trabalhos poderão aproximar ainda mais a comunidade do ISD e transformar a Ciência em uma mola propulsora da inclusão social. “Estamos inundados de notícias negativas. O que é bom precisa ser divulgado e o que vocês estão fazendo é muito positivo e precisa ganhar o mundo”, destacou André Arruda. 

 

Para Antônia Camilo, a compreensão de termos técnico-científicos é de extrema importância para o trabalho desenvolvido pelos agentes de saúde. “Nós conseguimos entender melhor e explicar melhor para os pacientes, para as pessoas que atendemos na região”, disse ela aos alunos que apresentaram os trabalhos. 

 

O pioneirismo do ISD no tratamento à pessoa com deficiência e no desenvolvimento de pesquisas científicas foi enaltecido pelo vereador Tércio Tinoco. “O ISD está sempre à frente, sempre deixando um legado para nosso Estado e até internacionalmente. É muito gratificante ter excelentes profissionais. Como usuário, como pessoa com deficiência é muito gratificante estar aqui”, declarou Tércio Tinoco. 

 

A Educação para a Cidadania Global é uma estratégia da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) considerada prioridade para a educação neste século. Na disciplina são abordadas questões relativas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), feminicídios, educação para uma sociedade antirracista, direitos humanos, movimento LGBTQIAP+, capacitismo, redução das desigualdades, empoderamento de mulheres e meninas na ciência.

Texto:  Ricardo Araújo / Ascom – ISD

Foto: Ricardo Araújo / Ascom – ISD

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Instituto Santos Dumont (ISD)

É uma Organização Social vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e engloba o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra e o Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, ambos em Macaíba. A missão do ISD é promover educação para a vida, formando cidadãos por meio de ações integradas de ensino, pesquisa e extensão, além de contribuir para a transformação mais justa e humana da realidade social brasileira.

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