O Dia Roxo, ou Purple Day, é celebrado anualmente no dia 26 de março, em todo o mundo, como uma data para conscientização sobre a epilepsia. Em 2018, o Instituto Santos Dumont (ISD) apoiou as atividades organizadas pela Associação Neurinho e pela Neurolife, que aconteceram em Natal (RN) de 23 a 26 de março, no auditório da OAB, no estádio Arena das Dunas e na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. A programação ofereceu atividades tanto para profissionais da saúde, quanto para pacientes, familiares e interessados em geral, encerrando com uma audiência pública de representantes de órgãos oficiais. Confira o álbum de fotos AQUÍ.
Profissionais do ISD participaram das atividades trazendo informações para desmistificar o transtorno. Um exemplo foi a atividade organizada no estádio Arena das Dunas, em que pessoas aprendiam sobre a doença por meio de um jogo de perguntas e respostas, organizado pela equipe multiprofissional do Centro de Educación e Investigación en Salud Anita Garibaldi (CEPS). Ao fim da ação, o estádio Arena das Dunas ficou iluminado de roxo como forma de apoiar a mobilização.
O neurocirurgião e Coordenador do Centro Especializado em Reabilitação (CER III) do ISD, Hougelle Simplício, participou de duas atividades ao longo da programação. Em uma delas, o médico realizou uma palestra explicando os casos em que a cirurgia é recomendada para amenizar os sintomas do transtorno. E no encerramento das ações alusivas ao Dia Roxo, ele participou da Audiência Pública na Assembleia Legislativa do RN, onde expôs aos presentes um pouco do trabalho realizado no ISD por meio do CER III, onde uma das clínicas é específica para pacientes com epilepsia. O CER do ISD atua nas áreas de deficiência auditiva, física e intelectual. Mais informações podem ser acessadas AQUÍ.
Mobilização para diminuir os estigmas do transtorno
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 50 milhões de pessoas sofrem de epilepsia, transtorno crônico que pode surgir em pessoas de qualquer idade e normalmente está associado a alguma enfermidade, tal como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) ou microcefalia, por exemplo.
O Embaixador do Purple Day no Brasil, Eduardo Caminada, esteve em Natal especialmente para participar de algumas ações na capital potiguar. Ele contou que a epilepsia o acompanha desde a infância e que o apoio da família, especialmente da mãe, o encorajaram a lidar de forma mais positiva com o transtorno. Eduardo mantém um site informativo sobre a doença, que virou livro, o Viva com Epilepsia: “É fundamental que, cada vez mais, as pessoas percebam que a responsabilidade para terem uma vida com menos estigma e preconceito é responsabilidade de todos e não dos outros. Em atividades como o Purple Day aproximamos essas pessoas e fazemos com que sintam a necessidade de se encontrar no mundo como seres humanos de verdade, conhecendo seus limites, mas entendendo que uma condição de saúde não determina uma ausência de expectativa de vida. Viver com epilepsia é possível.”, afirma Caminada.
Texto: Ariane Mondo / Ascom – ISD
Foto capa: Luiz Paulo Juttel – Ascom ISD
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Instituto Santos Dumont (ISD)
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