Coronavírus: Infectologista do ISD ensina como usar e lavar máscaras de tecido

Publicado en 6 de abril de 2020

O Ministério da Saúde intensificou a recomendação para que a população no Brasil use máscaras de tecido contra o novo coronavírus.

A medida – amplamente defendida por autoridades também em outros países – seria mais um meio de proteção, mas deve ser acompanhada de uma série de cuidados, alertou em entrevista ao jornal RN 1, da InterTv RN, a médica infectologista do Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, do Instituto Santos Dumont (ISD), Carolina Damásio. A entrevista foi transmitida ao vivo nesta segunda-feira (06).

Segundo a infectologista, é preciso higienizar as mãos ao colocar e após retirar a máscara. Mas não só isso. Cada máscara, diz ela – em concordância com o Ministério da Saúde – só deve ser usada por até duas horas. “O ideal era que todo mundo saísse já com uma reserva na bolsa, porque se ficar mais de 2 horas, ela deve ser trocada”.

A máscara deve ser dupla face, deve cobrir nariz e boca, e ser colocada e retirada pelo elástico, sem tocar o tecido – “para não contaminar”. O uso é individual. Ou seja, ela não pode ser emprestada. “Se o marido vai no supermercado não dá para dizer ‘leve a minha’. Aí ela passa a ser um risco no lugar de uma proteção”.

Uso e lavagem

A máscara deve ser usada sempre que a pessoa precisar sair de casa, segundo o Ministério da Saúde do Brasil. O CDC, Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, recomenda o uso em locais públicos, onde outras medidas de distanciamento social são difíceis de manter (por exemplo, supermercados e farmácias).

Após uso, a máscara deve ser lavada com água e sabão. “Também deve ficar de molho na água sanitária durante 20 minutos, na proporção de 1 litro de água para 4 colheres de chá de água sanitária”, ensina a médica. “Mesmo que desbote, o importante é deixá-la higienizada”. Após a lavagem, ela deve secar ao sol – sem esquecer, diz a especialista, da higienização das mãos e de que é preciso evitar aglomerações. “Porque só a máscara não vai resolver. A máscara é só mais um dos cuidados que a gente pode ter”, reforça.

O ISD é uma Organização Social vinculada ao Ministério da Educação.

Texto:  Renata Moura / Ascom – ISD

Imágenes: InterTV

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Instituto Santos Dumont (ISD)

Organización social que mantiene vínculos con el Ministerio de Educación (MEC) y cuya misión es promover la educación para la vida, formando ciudadanos a través de acciones integradas de enseñanza, investigación y extensión y contribuyendo a la transformación más justa y humana de la realidad social brasileña.

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O Ministério da Saúde intensificou a recomendação para que a população no Brasil use máscaras de tecido contra o novo coronavírus.

A medida – amplamente defendida por autoridades também em outros países – seria mais um meio de proteção, mas deve ser acompanhada de uma série de cuidados, alertou em entrevista ao jornal RN 1, da InterTv RN, a médica infectologista do Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, do Instituto Santos Dumont (ISD), Carolina Damásio. A entrevista foi transmitida ao vivo nesta segunda-feira (06).

Segundo a infectologista, é preciso higienizar as mãos ao colocar e após retirar a máscara. Mas não só isso. Cada máscara, diz ela – em concordância com o Ministério da Saúde – só deve ser usada por até duas horas. “O ideal era que todo mundo saísse já com uma reserva na bolsa, porque se ficar mais de 2 horas, ela deve ser trocada”.

A máscara deve ser dupla face, deve cobrir nariz e boca, e ser colocada e retirada pelo elástico, sem tocar o tecido – “para não contaminar”. O uso é individual. Ou seja, ela não pode ser emprestada. “Se o marido vai no supermercado não dá para dizer ‘leve a minha’. Aí ela passa a ser um risco no lugar de uma proteção”.

Uso e lavagem

A máscara deve ser usada sempre que a pessoa precisar sair de casa, segundo o Ministério da Saúde do Brasil. O CDC, Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, recomenda o uso em locais públicos, onde outras medidas de distanciamento social são difíceis de manter (por exemplo, supermercados e farmácias).

Após uso, a máscara deve ser lavada com água e sabão. “Também deve ficar de molho na água sanitária durante 20 minutos, na proporção de 1 litro de água para 4 colheres de chá de água sanitária”, ensina a médica. “Mesmo que desbote, o importante é deixá-la higienizada”. Após a lavagem, ela deve secar ao sol – sem esquecer, diz a especialista, da higienização das mãos e de que é preciso evitar aglomerações. “Porque só a máscara não vai resolver. A máscara é só mais um dos cuidados que a gente pode ter”, reforça.

O ISD é uma Organização Social vinculada ao Ministério da Educação.

Texto:  Renata Moura / Ascom – ISD

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