2° edição on-line do Educa Parkinson vai mostrar como terapias alternativas podem ser úteis para pessoas com Doença de Parkinson

Publicado en 8 de junio de 2021

Tornar o dia a dia das pessoas que vivem com Doença de Parkinson mais leve e funcional a partir de uma roda de conversa virtual é o objetivo central do Educa Parkinson, projeto criado pelo Instituto Santos Dumont (ISD) em 2018 para discussões com a população relacionadas à doença. A segunda edição do projeto, que neste ano acontece de forma virtual por causa da pandemia, já tem data marcada – 21/06 – e inscrições abertas para discutir as Práticas Integrativas e Complementares (PICS), um conjunto de tratamentos alternativos, como aromaterapia, yoga, musicoterapia e meditação. 

Clique aqui para acessar o formulário de inscrição.

“Essas práticas promovem uma cultura global de cuidado, no sentido de uma visão ampliada de saúde, além disso, muitas delas, como a aromaterapia, podem ser utilizadas facilmente em casa desde que com orientação profissional e pode auxiliar no processo terapêutico da pessoa com Parkinson, favorecendo a sensação de bem-estar”, explica a preceptora multiprofissional psicóloga, Miliana Galvão, uma das preceptoras que conduzem um projeto.  

Tema

Segundo Miliana, o tema foi escolhido a pedido dos participantes da primeira edição virtual do Educa Parkinson, que ocorreu em abril e abordou a neuroarquitetura e pequenas mudanças que podem melhorar o ambiente de casa para os parkinsonianos. “Na primeira edição, uma das dicas que interessou bastante os participantes, que eram, em sua maioria, pessoas que vivem com Parkinson, foi relacionada à aromaterapia, e foi algo que eles se mostraram interessados, então resolvemos trazer essa e outras práticas integrativas como tema da edição”, disse.  

Encontro on-line reúne profissionais, estudantes e pessoas com Doença de Parkinson para discutir e dar dicas de como tornas a vida dos parkinsonianos mais leve e funcional. Foto: Reprodução Google Meet

Práticas Integrativas e Complementares

O Ministério da Saúde define as Práticas Integrativas e Complementares (PICS) como tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma integral e gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população. Os atendimentos começam na Atenção Básica, principal porta de entrada para o SUS. 

Além da aromaterapia, também estão na lista tratamentos como Acupuntura, arteterapia e dança circular, as práticas, assim como na medicina tradicional, buscam melhorar a qualidade de vida dos usuários. 

“Esses tratamentos têm como objetivo fortalecer a autonomia dos pacientes, algo muito importante para as pessoas com Parkinson, pois eles têm os movimentos do corpo afetados. Além disso, as práticas integrativas fortalecem a visão de que a saúde vai muito além do físico e foca o cuidado em cada pessoa e no seu processo terapêutico”, explicou a preceptora multiprofissional neuropsicóloga, Joisa Araújo.  

Convidadas

A segunda edição virtual do Educa Parkinson vai contar com a participação de Nathália Diniz, fisioterapeuta e especialista em saúde  coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que atua no Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares (LAPICS/UFRN), e de Nicole Passos, naturoterapeuta, enfermeira e pesquisadora do LAPICS/UFRN. 

Registro

Pessoas diagnosticadas com Parkinson, familiares, cuidadores, profissionais da saúde, pesquisadores, estudantes e quaisquer outros interessados no tema, de qualquer lugar do Brasil ou do mundo, podem participar do Educa Parkinson. Clique aqui para acessar o formulário de inscrição. As inscrições são gratuitas e o    link de acesso ao encontro será enviado posteriormente para o e-mail ou número de WhatsApp que for cadastrado.

Projeto 

Os encontros do Educa Parkinson eram realizados no Anita e como chegavam a reunir dezenas de pessoas, acabaram suspensos em 2020 como prevenção à Covid-19. 

Os temas em discussão giravam em torno de como lidar com o Parkinson e melhorar a qualidade de vida. Diante de necessidades identificadas durante a pandemia, a equipe da clínica de Parkinson do Instituto reformulou o projeto para tratar de necessidades e desafios atuais

Parkinson 

La enfermedad de Parkinson es considerada la segunda enfermedad neurodegenerativa progresiva más común en el mundo, sólo superada por el Alzheimer, según el Ministerio de Salud. 

Ela afeta os movimentos do corpo e pode incluir, por exemplo, lentidão nos movimentos, tremores, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala. A doença também pode causar diminuição do olfato, constipação intestinal, bexiga neurogênica, alterações cognitivas e depressão. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 1% da população acima de 65 anos apresenta a Doença e o início dos sintomas motores costuma ocorrer por volta dos 60 anos. 

Texto:  Kamila Tuenia – Pasante de Periodismo / Ascom – ISD

Consultoría de comunicación
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Instituto Santos Dumont (ISD)

Es una Organización Social vinculada al Ministerio de Educación (MEC) y engloba al Instituto Internacional de Neurociencia Edmond y Lily Safra y al Centro de Educación e Investigación en Salud Anita Garibaldi, ambos en Macaíba. La misión del ISD es promover la educación para la vida, formando ciudadanos a través de acciones integradas de enseñanza, investigación y extensión, además de contribuir para una transformación más justa y humana de la realidad social brasileña.

Consultoría de comunicación
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

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Clique aqui para acessar o formulário de inscrição.

“Essas práticas promovem uma cultura global de cuidado, no sentido de uma visão ampliada de saúde, além disso, muitas delas, como a aromaterapia, podem ser utilizadas facilmente em casa desde que com orientação profissional e pode auxiliar no processo terapêutico da pessoa com Parkinson, favorecendo a sensação de bem-estar”, explica a preceptora multiprofissional psicóloga, Miliana Galvão, uma das preceptoras que conduzem um projeto.  

Tema

Segundo Miliana, o tema foi escolhido a pedido dos participantes da primeira edição virtual do Educa Parkinson, que ocorreu em abril e abordou a neuroarquitetura e pequenas mudanças que podem melhorar o ambiente de casa para os parkinsonianos. “Na primeira edição, uma das dicas que interessou bastante os participantes, que eram, em sua maioria, pessoas que vivem com Parkinson, foi relacionada à aromaterapia, e foi algo que eles se mostraram interessados, então resolvemos trazer essa e outras práticas integrativas como tema da edição”, disse.  

Encontro on-line reúne profissionais, estudantes e pessoas com Doença de Parkinson para discutir e dar dicas de como tornas a vida dos parkinsonianos mais leve e funcional. Foto: Reprodução Google Meet

Práticas Integrativas e Complementares

O Ministério da Saúde define as Práticas Integrativas e Complementares (PICS) como tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma integral e gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população. Os atendimentos começam na Atenção Básica, principal porta de entrada para o SUS. 

Além da aromaterapia, também estão na lista tratamentos como Acupuntura, arteterapia e dança circular, as práticas, assim como na medicina tradicional, buscam melhorar a qualidade de vida dos usuários. 

“Esses tratamentos têm como objetivo fortalecer a autonomia dos pacientes, algo muito importante para as pessoas com Parkinson, pois eles têm os movimentos do corpo afetados. Além disso, as práticas integrativas fortalecem a visão de que a saúde vai muito além do físico e foca o cuidado em cada pessoa e no seu processo terapêutico”, explicou a preceptora multiprofissional neuropsicóloga, Joisa Araújo.  

Convidadas

A segunda edição virtual do Educa Parkinson vai contar com a participação de Nathália Diniz, fisioterapeuta e especialista em saúde  coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que atua no Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares (LAPICS/UFRN), e de Nicole Passos, naturoterapeuta, enfermeira e pesquisadora do LAPICS/UFRN. 

Registro

Pessoas diagnosticadas com Parkinson, familiares, cuidadores, profissionais da saúde, pesquisadores, estudantes e quaisquer outros interessados no tema, de qualquer lugar do Brasil ou do mundo, podem participar do Educa Parkinson. Clique aqui para acessar o formulário de inscrição. As inscrições são gratuitas e o    link de acesso ao encontro será enviado posteriormente para o e-mail ou número de WhatsApp que for cadastrado.

Projeto 

Os encontros do Educa Parkinson eram realizados no Anita e como chegavam a reunir dezenas de pessoas, acabaram suspensos em 2020 como prevenção à Covid-19. 

Os temas em discussão giravam em torno de como lidar com o Parkinson e melhorar a qualidade de vida. Diante de necessidades identificadas durante a pandemia, a equipe da clínica de Parkinson do Instituto reformulou o projeto para tratar de necessidades e desafios atuais

Parkinson 

La enfermedad de Parkinson es considerada la segunda enfermedad neurodegenerativa progresiva más común en el mundo, sólo superada por el Alzheimer, según el Ministerio de Salud. 

Ela afeta os movimentos do corpo e pode incluir, por exemplo, lentidão nos movimentos, tremores, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala. A doença também pode causar diminuição do olfato, constipação intestinal, bexiga neurogênica, alterações cognitivas e depressão. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 1% da população acima de 65 anos apresenta a Doença e o início dos sintomas motores costuma ocorrer por volta dos 60 anos. 

Texto:  Kamila Tuenia – Pasante de Periodismo / Ascom – ISD

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Instituto Santos Dumont (ISD)

Es una Organización Social vinculada al Ministerio de Educación (MEC) y engloba al Instituto Internacional de Neurociencia Edmond y Lily Safra y al Centro de Educación e Investigación en Salud Anita Garibaldi, ambos en Macaíba. La misión del ISD es promover la educación para la vida, formando ciudadanos a través de acciones integradas de enseñanza, investigación y extensión, además de contribuir para una transformación más justa y humana de la realidad social brasileña.

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