Aulas no ISD visam estimular empatia e sensibilidade no cuidado em saúde

Publicado en 20 de agosto de 2021

Como acolher uma pessoa culturalmente diferente de você no cuidado em saúde? Os alunos da Residência Multiprofissional no Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência iniciaram nesta quinta-feira (19/08) as aulas da disciplina Competência Cultural, que pretende discutir o acolhimento na área da saúde à diversidade que pode ser encontrada no atendimento à população. 

 

A competência cultural, segundo a preceptora médica Carolina Damásio, que ministra a disciplina, é o reconhecimento das características culturais dos grupos sociais e de suas diferentes necessidades no processo de cuidado. “É tudo que um profissional precisa para atender alguém culturalmente diferente dele, principalmente no cuidado à pessoa com deficiência. Entra aí a empatia, a sensibilidade e o entendimento de que cada pessoa tem sua história, sua cultura, sua religião e que as coisas que o paciente acredita não são iguais ao que nós acreditamos”, explica. 

 

A disciplina é ministrada por Carolina e também pela fisioterapeuta e coordenadora da Residência, Lorenna Santiago e pretende desenvolver nos residentes as habilidades necessárias para garantir o cuidado adequado e culturalmente sensível seja voltado para pessoas com deficiência, para pessoas de diferentes idades, gêneros, orientações sexuais, etnias e regiões. 

 

“Um caso que a gente comenta sempre nessa disciplina é quando o profissional se dirige apenas ao cuidador na hora da consulta, quando se trata de uma pessoa com deficiência, por exemplo, se tratando de um adulto não se deve ignorar a presença dele ali e sim, se dirigir a ele, fazer perguntas e explicar os tratamentos e procedimentos corretamente”, disse Carolina Damásio. 

 

Arte e deficiência 

 

A aula que marcou o início da disciplina neste semestre contou com a participação do diretor artístico do Gira Dança, Alexandre Américo, que abordou a noção cultural do corpo e a relação entre arte e deficiência. A companhia potiguar de dança contemporânea, formada por pessoas com e sem deficiência, busca desconstruir os padrões de normatividade no campo artístico. 

 

Para Alexandre, arte e deficiência podem e devem se relacionar. “A gente pensa em desconstruir que quando se fala em um dançarino, as pessoas pensem em alguém com um corpo padrão. Nossa companhia é formada com pessoas com e sem deficiência, trabalhamos a não normatividade, tem pessoas com deficiência visual, física, síndrome de down, pessoas brancas, negras, gordas, magras e isso nos faz compreender as individualidades de cada um, assim também deve ser na prática da saúde, conta. 

 

Texto:  Kamila Tuenia / Ascom – ISD

Foto: Kamila Tuenia / Ascom – ISD

Consultoría de comunicación
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Instituto Santos Dumont (ISD)

Es una Organización Social vinculada al Ministerio de Educación (MEC) y engloba al Instituto Internacional de Neurociencia Edmond y Lily Safra y al Centro de Educación e Investigación en Salud Anita Garibaldi, ambos en Macaíba. La misión del ISD es promover la educación para la vida, formando ciudadanos a través de acciones integradas de enseñanza, investigación y extensión, además de contribuir para una transformación más justa y humana de la realidad social brasileña.

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Como acolher uma pessoa culturalmente diferente de você no cuidado em saúde? Os alunos da Residência Multiprofissional no Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência iniciaram nesta quinta-feira (19/08) as aulas da disciplina Competência Cultural, que pretende discutir o acolhimento na área da saúde à diversidade que pode ser encontrada no atendimento à população. 

 

A competência cultural, segundo a preceptora médica Carolina Damásio, que ministra a disciplina, é o reconhecimento das características culturais dos grupos sociais e de suas diferentes necessidades no processo de cuidado. “É tudo que um profissional precisa para atender alguém culturalmente diferente dele, principalmente no cuidado à pessoa com deficiência. Entra aí a empatia, a sensibilidade e o entendimento de que cada pessoa tem sua história, sua cultura, sua religião e que as coisas que o paciente acredita não são iguais ao que nós acreditamos”, explica. 

 

A disciplina é ministrada por Carolina e também pela fisioterapeuta e coordenadora da Residência, Lorenna Santiago e pretende desenvolver nos residentes as habilidades necessárias para garantir o cuidado adequado e culturalmente sensível seja voltado para pessoas com deficiência, para pessoas de diferentes idades, gêneros, orientações sexuais, etnias e regiões. 

 

“Um caso que a gente comenta sempre nessa disciplina é quando o profissional se dirige apenas ao cuidador na hora da consulta, quando se trata de uma pessoa com deficiência, por exemplo, se tratando de um adulto não se deve ignorar a presença dele ali e sim, se dirigir a ele, fazer perguntas e explicar os tratamentos e procedimentos corretamente”, disse Carolina Damásio. 

 

Arte e deficiência 

 

A aula que marcou o início da disciplina neste semestre contou com a participação do diretor artístico do Gira Dança, Alexandre Américo, que abordou a noção cultural do corpo e a relação entre arte e deficiência. A companhia potiguar de dança contemporânea, formada por pessoas com e sem deficiência, busca desconstruir os padrões de normatividade no campo artístico. 

 

Para Alexandre, arte e deficiência podem e devem se relacionar. “A gente pensa em desconstruir que quando se fala em um dançarino, as pessoas pensem em alguém com um corpo padrão. Nossa companhia é formada com pessoas com e sem deficiência, trabalhamos a não normatividade, tem pessoas com deficiência visual, física, síndrome de down, pessoas brancas, negras, gordas, magras e isso nos faz compreender as individualidades de cada um, assim também deve ser na prática da saúde, conta. 

 

Texto:  Kamila Tuenia / Ascom – ISD

Foto: Kamila Tuenia / Ascom – ISD

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