Parque Científico e Tecnológico do RN recebe visita de potenciais investidores

Publicado en 5 de noviembre de 2020
O diretor-geral do ISD, Reginaldo Freitas Júnior (à direita), apresentou a representantes de empresas e de entidades do setor produtivo o prédio onde vai funcionar o Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX)

Renata Moura e Kamila Tuenia

Reporteros

 

O Instituto Santos Dumont (ISD) recebeu nesta quinta-feira (05) representantes do governo do estado, de entidades do setor produtivo e de empresas dos setores de energia e indústria de materiais para construção civil em uma visita que incluiu o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS) e as futuras instalações do Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX), projeto vizinho ao IIN-ELS que tem o ISD entre os fundadores. 

O Parque vai funcionar na área conhecida como Campus do Cérebro, em Macaíba (RN), em um prédio da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) vizinho ao Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra. A expectativa é que editais para a realização das obras necessárias ao novo empreendimento sejam lançados no próximo ano e que a primeira fase da operação inicie em 2022.

“Uma grande fortaleza do PAX está sendo a capacidade de articular e agregar diferentes atores sociais do Rio Grande do Norte, alinhados nas estratégias de viabilização do projeto, no tempo que um projeto dessa envergadura exige. Para isso, já contar com a estrutura principal pronta é outra importante fortaleza”, disse o diretor-geral do ISD, Reginaldo Freitas Júnior.

Segundo ele, a ocupação do Parque fortalece o trabalho que já é feito pelo ISD em tecnologia e saúde e deve aproximar instituições de pesquisa do estado e o setor produtivo. 

Veja abaixo galeria de fotos da visita ao prédio onde vai funcionar o Parque Científico e ao Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra.

Investimentos

Na visita desta quinta-feira, o PAX e o IIN-ELS receberam possíveis investidores das empresas SIMM Soluções, Texas Controls e Brasil Química e Mineração Industrial (BQMIL). A possibilidade de atuar e investir no parque é considerada ‘interessante’ e está em análise, segundo José Perales, presidente da SIMM Soluções, empresa da área de engenharia e consultoria para energia eólica e solar. 

“Nós temos vários segmentos dentro da nossa empresa, trabalhamos com obras, engenharia e desenvolvimento de novas soluções e parte de nossas atividades ‘bate’ com o projeto e o objetivo que conhecemos aqui”, afirmou. 

Implantação

O Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX) começou a ser idealizado em 2018 no Rio Grande do Norte, por meio da articulação de diversos parceiros, e demandará R$ 75,26 milhões em investimentos. Os recursos são previstos para cinco etapas de implantação, distribuídas entre os anos 2022 e 2040, no entanto, de acordo com Olavo Bueno, coordenador de Desenvolvimento Industrial da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, o PAX deve ficar pronto ainda em 2021. 

“A primeira etapa que estamos trabalhando é para que o parque fique pronto em 2021, quando serão lançados editais para obras de finalização, para que comece a operar em 2022. As empresas estão vindo inicialmente para estudar a possibilidade de operar aqui dentro e ocuparmos todo esse espaço gradualmente”, disse Bueno. 

Há previsão de que ainda neste mês Bob Hodgson, consultor encarregado pelo Banco Mundial de avaliar tecnicamente o Parque para possível financiamento, conclua o relatório em que trabalha após uma série de reuniões com as instituições envolvidas no projeto.  A expectativa é que do valor global a ser investido, cerca de R$ 8 milhões, ou 10,62%, sejam liberados pelo banco. O restante é previsto em  financiamento público e parcerias privadas.

“Eles estão avaliando a nossa proposta e irão trazer sugestões de melhoria do projeto. Trarão um parecer a respeito do ecossistema de inovação que vai validar a proposta como uma oportunidade muito boa para atrair o investimento do Governo do Estado através do Banco Mundial. A partir do momento que tivermos esses recursos, já iremos começar os trabalhos de melhoria da infraestutura”, disse o diretor da Agência de Inovação da UFRN (AGIR/UFRN), Daniel Pontes, que durante a visita representou a assessora da UFRN e coordenadora do Parque, Ângela Paiva.

“Mesmo que a gente não tenha ainda o prédio em funcionamento pleno em 2021, a partir de 2020 nós iniciamos as atividades de aproximação do Parque com os empresários e já estamos iniciando ações para que o público externo também tenha conhecimento da existência desse projeto”, conta. 

Outros empresários do Brasil e do exterior já conheceram os potenciais do PAX e as visitas de prospecção, segundo Pontes, têm sinalizado um futuro promissor. 

“Em todos esses momentos onde trazemos empresários, trazemos pessoas formadoras de opinião para visitar o parque, temos recebido boas impressões e opiniões positivas em relação à estrutura, além de intenções futuras de colaboração e participação no projeto”, relata Daniel Pontes. 

Também participaram da visita nesta quinta-feira o diretor-administrativo do ISD, Jovan Gadioli dos Santos, o gerente do IIN-ELS e coordenador de pesquisas do Instituto, Edgard Morya, além de representantes do Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa do Rio Grande do Norte (Sebrae/RN), da Fundação de Apoio à Pesquisa do RN (Fapern) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, instituições fundadoras do projeto do Parque Científico, ao lado da UFRN,  do Instituto Santos Dumont, do Governo do RN, da Fecomércio, Fiern, UERN, IFRN e prefeituras municipais de Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante e Natal.

O principal objetivo do PAX é gerar mais desenvolvimento social e econômico, acelerado por pesquisa e inovação.

Texto:   Renata Moura – Jornalista – e Kamila Tuenia – estagiária de Jornalismo/ Ascom – ISD

Fotos: Renata Moura / Ascom – ISD

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comunicacao@isd.org.br
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Instituto Santos Dumont (ISD)

Es una Organización Social vinculada al Ministerio de Educación (MEC) y engloba al Instituto Internacional de Neurociencia Edmond y Lily Safra y al Centro de Educación e Investigación en Salud Anita Garibaldi, ambos en Macaíba. La misión del ISD es promover la educación para la vida, formando ciudadanos a través de acciones integradas de enseñanza, investigación y extensión, además de contribuir para una transformación más justa y humana de la realidad social brasileña.

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Renata Moura e Kamila Tuenia

Reporteros

 

O Instituto Santos Dumont (ISD) recebeu nesta quinta-feira (05) representantes do governo do estado, de entidades do setor produtivo e de empresas dos setores de energia e indústria de materiais para construção civil em uma visita que incluiu o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS) e as futuras instalações do Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX), projeto vizinho ao IIN-ELS que tem o ISD entre os fundadores. 

O Parque vai funcionar na área conhecida como Campus do Cérebro, em Macaíba (RN), em um prédio da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) vizinho ao Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra. A expectativa é que editais para a realização das obras necessárias ao novo empreendimento sejam lançados no próximo ano e que a primeira fase da operação inicie em 2022.

“Uma grande fortaleza do PAX está sendo a capacidade de articular e agregar diferentes atores sociais do Rio Grande do Norte, alinhados nas estratégias de viabilização do projeto, no tempo que um projeto dessa envergadura exige. Para isso, já contar com a estrutura principal pronta é outra importante fortaleza”, disse o diretor-geral do ISD, Reginaldo Freitas Júnior.

Segundo ele, a ocupação do Parque fortalece o trabalho que já é feito pelo ISD em tecnologia e saúde e deve aproximar instituições de pesquisa do estado e o setor produtivo. 

Veja abaixo galeria de fotos da visita ao prédio onde vai funcionar o Parque Científico e ao Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra.

Investimentos

Na visita desta quinta-feira, o PAX e o IIN-ELS receberam possíveis investidores das empresas SIMM Soluções, Texas Controls e Brasil Química e Mineração Industrial (BQMIL). A possibilidade de atuar e investir no parque é considerada ‘interessante’ e está em análise, segundo José Perales, presidente da SIMM Soluções, empresa da área de engenharia e consultoria para energia eólica e solar. 

“Nós temos vários segmentos dentro da nossa empresa, trabalhamos com obras, engenharia e desenvolvimento de novas soluções e parte de nossas atividades ‘bate’ com o projeto e o objetivo que conhecemos aqui”, afirmou. 

Implantação

O Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX) começou a ser idealizado em 2018 no Rio Grande do Norte, por meio da articulação de diversos parceiros, e demandará R$ 75,26 milhões em investimentos. Os recursos são previstos para cinco etapas de implantação, distribuídas entre os anos 2022 e 2040, no entanto, de acordo com Olavo Bueno, coordenador de Desenvolvimento Industrial da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, o PAX deve ficar pronto ainda em 2021. 

“A primeira etapa que estamos trabalhando é para que o parque fique pronto em 2021, quando serão lançados editais para obras de finalização, para que comece a operar em 2022. As empresas estão vindo inicialmente para estudar a possibilidade de operar aqui dentro e ocuparmos todo esse espaço gradualmente”, disse Bueno. 

Há previsão de que ainda neste mês Bob Hodgson, consultor encarregado pelo Banco Mundial de avaliar tecnicamente o Parque para possível financiamento, conclua o relatório em que trabalha após uma série de reuniões com as instituições envolvidas no projeto.  A expectativa é que do valor global a ser investido, cerca de R$ 8 milhões, ou 10,62%, sejam liberados pelo banco. O restante é previsto em  financiamento público e parcerias privadas.

“Eles estão avaliando a nossa proposta e irão trazer sugestões de melhoria do projeto. Trarão um parecer a respeito do ecossistema de inovação que vai validar a proposta como uma oportunidade muito boa para atrair o investimento do Governo do Estado através do Banco Mundial. A partir do momento que tivermos esses recursos, já iremos começar os trabalhos de melhoria da infraestutura”, disse o diretor da Agência de Inovação da UFRN (AGIR/UFRN), Daniel Pontes, que durante a visita representou a assessora da UFRN e coordenadora do Parque, Ângela Paiva.

“Mesmo que a gente não tenha ainda o prédio em funcionamento pleno em 2021, a partir de 2020 nós iniciamos as atividades de aproximação do Parque com os empresários e já estamos iniciando ações para que o público externo também tenha conhecimento da existência desse projeto”, conta. 

Outros empresários do Brasil e do exterior já conheceram os potenciais do PAX e as visitas de prospecção, segundo Pontes, têm sinalizado um futuro promissor. 

“Em todos esses momentos onde trazemos empresários, trazemos pessoas formadoras de opinião para visitar o parque, temos recebido boas impressões e opiniões positivas em relação à estrutura, além de intenções futuras de colaboração e participação no projeto”, relata Daniel Pontes. 

Também participaram da visita nesta quinta-feira o diretor-administrativo do ISD, Jovan Gadioli dos Santos, o gerente do IIN-ELS e coordenador de pesquisas do Instituto, Edgard Morya, além de representantes do Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa do Rio Grande do Norte (Sebrae/RN), da Fundação de Apoio à Pesquisa do RN (Fapern) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, instituições fundadoras do projeto do Parque Científico, ao lado da UFRN,  do Instituto Santos Dumont, do Governo do RN, da Fecomércio, Fiern, UERN, IFRN e prefeituras municipais de Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante e Natal.

O principal objetivo do PAX é gerar mais desenvolvimento social e econômico, acelerado por pesquisa e inovação.

Texto:   Renata Moura – Jornalista – e Kamila Tuenia – estagiária de Jornalismo/ Ascom – ISD

Fotos: Renata Moura / Ascom – ISD

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