Carolina Gonzalez, professora e pesquisadora do ISD, vence prêmio internacional de neurociências

Publicado en 15 de septiembre de 2021

À frente do Memory Research Lab [Laboratório de Pesquisas da Memória] do Instituto Santos Dumont (ISD), em Macaíba, a professora-pesquisadora Carolina Gonzalez foi a vencedora do prêmio internacional concedido a pesquisadores no começo da carreira pela International Brain Research Organization (IBRO), entidade global que reúne neurocientistas a fim de promover e apoiar pesquisas na área. O Early Career Award, prêmio vencido pela pesquisadora, aceita concorrentes de todo o mundo, e tem como objetivo oferecer suporte financeiro a laboratórios independentes criados ao longo dos últimos cinco anos. 

 

Natural de Buenos Aires, na Argentina, onde começou a estudar a memória ainda no ano de 2009, Carolina Gonzalez chegou ao estado brasileiro do Rio Grande do Norte em  2015, através do programa Ciências Sem Fronteiras. A partir daí, começou a desenvolver pesquisas no Memory Research Lab do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde concluiu o pós-doutorado. Desde 2019, trabalha como professora e pesquisadora no Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), onde continua a desenvolver estudos sobre o funcionamento da memória. 

 

Com o prêmio, no valor de 5 mil euros, a pesquisadora espera financiar a compra de insumos e equipamentos para continuar pesquisas que buscam compreender o papel da dopamina, um neurotransmissor responsável pela detecção de novidades pelo cérebro, na aquisição de novos conhecimentos que estarão relacionados a outros previamente existentes. “Ao lembrar, ao recuperar uma memória, ela pode tornar-se suscetível a modificações. Nós estamos focados em entender esse processo: como as memórias podem ser atualizadas e ganhar ou perder informação”, explica Carolina.

 

De acordo com a pesquisadora, compreender como a memória é armazenada em condições fisiológicas vai permitir compreender melhor como funciona o processo de aprendizado do cérebro. “Entender como a memória é armazenada em condições fisiológicas vai nos permitir saber melhor como o cérebro funciona e como aprendemos coisas novas, mas também pode nos ajudar a conhecer melhor certas patologias. A perda da memória é um dos principais déficits detectados na doença do Alzheimer, por exemplo, então entender esse processo pode ajudar no futuro a desenvolver fármacos e tratamentos para essa doença”, destaca.  

 

Quem

María Carolina González possui graduação em Biotecnologia com ênfase em Biologia Celular e Molecular pela Universidade Nacional de Quilmes (Argentina), Doutorado em Fisiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires (Argentina) e Pós-Doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Tem experiência nas áreas de neurofisiologia e neuropsicofarmacologia, estudando os mecanismos de formação e expressão das memórias por meio de abordagens comportamentais, bioquímicas, farmacológicas e eletrofisiológicas.

 

Texto:  Mariana Ceci / Ascom – ISD

Foto: Mariana Ceci / Ascom – ISD

Consultoría de comunicación
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Instituto Santos Dumont (ISD)

Es una Organización Social vinculada al Ministerio de Educación (MEC) y engloba al Instituto Internacional de Neurociencia Edmond y Lily Safra y al Centro de Educación e Investigación en Salud Anita Garibaldi, ambos en Macaíba. La misión del ISD es promover la educación para la vida, formando ciudadanos a través de acciones integradas de enseñanza, investigación y extensión, además de contribuir para una transformación más justa y humana de la realidad social brasileña.

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À frente do Memory Research Lab [Laboratório de Pesquisas da Memória] do Instituto Santos Dumont (ISD), em Macaíba, a professora-pesquisadora Carolina Gonzalez foi a vencedora do prêmio internacional concedido a pesquisadores no começo da carreira pela International Brain Research Organization (IBRO), entidade global que reúne neurocientistas a fim de promover e apoiar pesquisas na área. O Early Career Award, prêmio vencido pela pesquisadora, aceita concorrentes de todo o mundo, e tem como objetivo oferecer suporte financeiro a laboratórios independentes criados ao longo dos últimos cinco anos. 

 

Natural de Buenos Aires, na Argentina, onde começou a estudar a memória ainda no ano de 2009, Carolina Gonzalez chegou ao estado brasileiro do Rio Grande do Norte em  2015, através do programa Ciências Sem Fronteiras. A partir daí, começou a desenvolver pesquisas no Memory Research Lab do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde concluiu o pós-doutorado. Desde 2019, trabalha como professora e pesquisadora no Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), onde continua a desenvolver estudos sobre o funcionamento da memória. 

 

Com o prêmio, no valor de 5 mil euros, a pesquisadora espera financiar a compra de insumos e equipamentos para continuar pesquisas que buscam compreender o papel da dopamina, um neurotransmissor responsável pela detecção de novidades pelo cérebro, na aquisição de novos conhecimentos que estarão relacionados a outros previamente existentes. “Ao lembrar, ao recuperar uma memória, ela pode tornar-se suscetível a modificações. Nós estamos focados em entender esse processo: como as memórias podem ser atualizadas e ganhar ou perder informação”, explica Carolina.

 

De acordo com a pesquisadora, compreender como a memória é armazenada em condições fisiológicas vai permitir compreender melhor como funciona o processo de aprendizado do cérebro. “Entender como a memória é armazenada em condições fisiológicas vai nos permitir saber melhor como o cérebro funciona e como aprendemos coisas novas, mas também pode nos ajudar a conhecer melhor certas patologias. A perda da memória é um dos principais déficits detectados na doença do Alzheimer, por exemplo, então entender esse processo pode ajudar no futuro a desenvolver fármacos e tratamentos para essa doença”, destaca.  

 

Quem

María Carolina González possui graduação em Biotecnologia com ênfase em Biologia Celular e Molecular pela Universidade Nacional de Quilmes (Argentina), Doutorado em Fisiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires (Argentina) e Pós-Doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Tem experiência nas áreas de neurofisiologia e neuropsicofarmacologia, estudando os mecanismos de formação e expressão das memórias por meio de abordagens comportamentais, bioquímicas, farmacológicas e eletrofisiológicas.

 

Texto:  Mariana Ceci / Ascom – ISD

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