‘Remo’ desenvolvido pela UFRN, com parceria do ISD, auxilia reabilitação de pessoas com deficiência nas pernas

Publicado en 13 de enero de 2021
Os pesquisadores José Carlos Gomes da Silva (UFRN) e Edgard Morya (IIN-ELS/ISD), que aparece à direita na foto com voluntário na pesquisa: Patente registrada em dezembro traz novas perspectivas para pessoas com desordens neurológicas e ortopédicas | Foto: Cícero Oliveira/UFRN

*Renata Moura

Periodista

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveram, com parceria do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra, do Instituto Santos Dumont (ISD), um aparelho que traz novas perspectivas à reabilitação de pessoas com desordens neurológicas e ortopédicas que reduzem a força muscular e provocam restrições de movimentos do tronco e das pernas.

“São pacientes com lesão medular, Acidente Vascular Cerebral, fraturas e Parkinson, por exemplo, que têm mobilidade reduzida e que, com um remo pela primeira vez adaptado para eles ganham um aliado para controlar os membros inferiores – que traz ainda como vantagem a perspectiva de ser mais acessível, mais barato do que outros, e de não precisar de energia elétrica”, diz Edgard Morya, professor e coordenador de pesquisas do IIN-ELS/ISD, que participou da análise de dados do projeto e, na próxima etapa, atuará na avaliação dos efeitos do ‘remo’.

“Vamos poder quantificar os dados da pesquisa no laboratório de neuroreabilitação do ISD, com pessoas usando equipamentos como o Lokomat – uma espécie de órtese robotizada – e o Zerog, que possibilita a marcha com a suspensão do peso do corpo”, acrescenta.

Acesso à população

O pedido de patente do aparelho foi registrado em dezembro pela UFRN e os detalhes da pesquisa publicados nesta semana em reportagem no portal da universidade (Clique aqui para ler o texto completo). Ainda não há perspectiva de quando a inovação poderá chegar ao Sistema Único de Saúde (SUS) ou ao mercado, mas investidas para viabilizar o acesso à população já estão no radar.

“Agora passaremos para o estágio de viabilizar a fabricação com empresas interessadas no equipamento”, disse, em entrevista ao portal da UFRN, José Carlos Gomes da Silva, um dos cientistas da universidade envolvidos no desenvolvimento do chamado “Dispositivo remo para auxílio da manutenção postural, muscular e óssea”.

Projeto desenvolvido pelo Departamento de Educação Física da UFRN em parceria com o ISD conta com a participação de Gomes, Morya e de outros três pesquisadores | Foto: Cícero Oliveira/UFRN

Os pesquisadores explicam que o aparelho permite a realização de ações semelhantes às de um remador, com o objetivo de melhorar os movimentos de extensão e flexão de joelhos e quadril. É o próprio peso do usuário que funciona como carga para o treinamento, que auxilia a manutenção da massa magra (músculos), da densidade óssea, do equilíbrio e da distribuição da força entre os membros.

Este foi o primeiro pedido de patente a registrar o nome do Instituto Santos Dumont. Na UFRN, o registro da propriedade intelectual está vinculado aos Programas de Pós-Graduação da Educação Física (PPGEF) e ao de Ciências da Saúde (PPGCSA) da universidade, bem como à Base de Pesquisa em Atividade Física (Afisa) e ao Programa Laboratório do Movimento (LABMOV), ambos do Departamento de Educação Física (DEF/UFRN).

O depósito do pedido de patente ocorreu em dezembro e tem como autores, além de Gomes e Morya, os pesquisadores da UFRN Márcio Valério de Araújo, Pablo Javier Alsina e Paulo Moreira Silva Dantas.

Gomes observa na entrevista ao portal da Universidade que o pedido de patente é fruto de um trabalho multidisciplinar, com inventores das áreas de educação física, engenharia e neuroengenharia e que “patentear uma invenção é resultado direto do processo de transformar ideias acadêmicas em soluções de problemas para a sociedade”.

*Com informações do jornalista Wilson Galvão, da Agência de Inovação da UFRN.

Texto:  Renata Moura – Periodista / Ascom – ISD

Fotos: Cícero Oliveira / Ascom – UFRN

Consultoría de comunicación
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Instituto Santos Dumont (ISD)

Es una Organización Social vinculada al Ministerio de Educación (MEC) y engloba al Instituto Internacional de Neurociencia Edmond y Lily Safra y al Centro de Educación e Investigación en Salud Anita Garibaldi, ambos en Macaíba. La misión del ISD es promover la educación para la vida, formando ciudadanos a través de acciones integradas de enseñanza, investigación y extensión, además de contribuir para una transformación más justa y humana de la realidad social brasileña.

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Os pesquisadores José Carlos Gomes da Silva (UFRN) e Edgard Morya (IIN-ELS/ISD), que aparece à direita na foto com voluntário na pesquisa: Patente registrada em dezembro traz novas perspectivas para pessoas com desordens neurológicas e ortopédicas | Foto: Cícero Oliveira/UFRN

*Renata Moura

Periodista

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveram, com parceria do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra, do Instituto Santos Dumont (ISD), um aparelho que traz novas perspectivas à reabilitação de pessoas com desordens neurológicas e ortopédicas que reduzem a força muscular e provocam restrições de movimentos do tronco e das pernas.

“São pacientes com lesão medular, Acidente Vascular Cerebral, fraturas e Parkinson, por exemplo, que têm mobilidade reduzida e que, com um remo pela primeira vez adaptado para eles ganham um aliado para controlar os membros inferiores – que traz ainda como vantagem a perspectiva de ser mais acessível, mais barato do que outros, e de não precisar de energia elétrica”, diz Edgard Morya, professor e coordenador de pesquisas do IIN-ELS/ISD, que participou da análise de dados do projeto e, na próxima etapa, atuará na avaliação dos efeitos do ‘remo’.

“Vamos poder quantificar os dados da pesquisa no laboratório de neuroreabilitação do ISD, com pessoas usando equipamentos como o Lokomat – uma espécie de órtese robotizada – e o Zerog, que possibilita a marcha com a suspensão do peso do corpo”, acrescenta.

Acesso à população

O pedido de patente do aparelho foi registrado em dezembro pela UFRN e os detalhes da pesquisa publicados nesta semana em reportagem no portal da universidade (Clique aqui para ler o texto completo). Ainda não há perspectiva de quando a inovação poderá chegar ao Sistema Único de Saúde (SUS) ou ao mercado, mas investidas para viabilizar o acesso à população já estão no radar.

“Agora passaremos para o estágio de viabilizar a fabricação com empresas interessadas no equipamento”, disse, em entrevista ao portal da UFRN, José Carlos Gomes da Silva, um dos cientistas da universidade envolvidos no desenvolvimento do chamado “Dispositivo remo para auxílio da manutenção postural, muscular e óssea”.

Projeto desenvolvido pelo Departamento de Educação Física da UFRN em parceria com o ISD conta com a participação de Gomes, Morya e de outros três pesquisadores | Foto: Cícero Oliveira/UFRN

Os pesquisadores explicam que o aparelho permite a realização de ações semelhantes às de um remador, com o objetivo de melhorar os movimentos de extensão e flexão de joelhos e quadril. É o próprio peso do usuário que funciona como carga para o treinamento, que auxilia a manutenção da massa magra (músculos), da densidade óssea, do equilíbrio e da distribuição da força entre os membros.

Este foi o primeiro pedido de patente a registrar o nome do Instituto Santos Dumont. Na UFRN, o registro da propriedade intelectual está vinculado aos Programas de Pós-Graduação da Educação Física (PPGEF) e ao de Ciências da Saúde (PPGCSA) da universidade, bem como à Base de Pesquisa em Atividade Física (Afisa) e ao Programa Laboratório do Movimento (LABMOV), ambos do Departamento de Educação Física (DEF/UFRN).

O depósito do pedido de patente ocorreu em dezembro e tem como autores, além de Gomes e Morya, os pesquisadores da UFRN Márcio Valério de Araújo, Pablo Javier Alsina e Paulo Moreira Silva Dantas.

Gomes observa na entrevista ao portal da Universidade que o pedido de patente é fruto de um trabalho multidisciplinar, com inventores das áreas de educação física, engenharia e neuroengenharia e que “patentear uma invenção é resultado direto do processo de transformar ideias acadêmicas em soluções de problemas para a sociedade”.

*Com informações do jornalista Wilson Galvão, da Agência de Inovação da UFRN.

Texto:  Renata Moura – Periodista / Ascom – ISD

Fotos: Cícero Oliveira / Ascom – UFRN

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