ISD fará ação com fantoches na Semana Mundial de Aleitamento Materno 2021

Publicado en 2 de agosto de 2021

Um dos mais importantes momentos da maternidade é a amamentação. Além de aproximar mãe e filho, o leite materno deve ser a única fonte de alimentação dos bebês por, pelo menos, seis meses. Para reforçar a importância desse ato, será aberta no próximo domingo, 1º de agosto, a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) que, neste ano, tem como tema “Proteger a Amamentação – Uma responsabilidade de todos”. Consciente do seu papel enquanto agente transformador da sociedade por meio da assistência à saúde, o Instituto Santos Dumont (ISD) através  do Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (Anita), desenvolverá ações de conscientização. A primeira delas será de forma lúdica, utilizando o teatro de fantoches para atrair a atenção de grávidas, puérperas e sociedade em geral para a relevância da amamentação. Na segunda-feira (2), a partir das 13h, médicos preceptores do Anita com apoio dos residentes multiprofissionais irão apresentar uma peça na área de convivência do Centro, seguindo todas as normas de biossegurança.

 

Utilizando uma linguagem lúdica, clara e objetiva, eles irão detalhar como o leite materno é capaz de garantir a alimentação ideal ao recém-nascido, promovendo seu desenvolvimento saudável. “O leite materno é muito importante para a criança até os dois anos de vida ou mais. Nos primeiros seis meses, o bebê que mama no peito não precisa de nenhum outro alimento, pois o leite materno é completo e tem tudo o que o bebê precisa, inclusive a água”, ressalta Renata Rocha, assistente social do ISD.

 

O leite materno oferece inúmeros benefícios, desde a melhora no sistema imunológico até a prevenção contra diabetes, obesidade, infecções e alergias. Mas isso não é tudo. Amamentar também faz bem para a saúde da mulher. Previne a hemorragia pós-parto, anemia, osteoporose, doenças cardíacas, cânceres de mama e de ovário e depressão, além de ser um ato prazeroso que eleva a autoestima.

 

Mãe do pequeno Benício, de quatro meses, a servidora pública Suzane Borba destaca a importância da amamentação. “Amamentar vai muito além da alimentação de um bebê. É doação no maior sentido da palavra. É colo, segurança, proteção e aconchego, um vínculo entre mãe e filho que se fortalece a cada dia”.

 

Infelizmente, a falta de informações sobre a importância do aleitamento materno é uma realidade comum em diversas famílias. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que apenas 38% das crianças no mundo se alimentam exclusivamente de leite materno nos seis primeiros meses de vida. A intenção é que até 2025 esse número chegue a pelo menos 50%, o que ainda é pouco.

 

Estudos apontam que o aleitamento materno pode reduzir em até 13% a taxa de mortalidade de crianças com menos de dois anos, sendo sugerido pela OMS e o Ministério da Saúde (MS) que o ato de amamentar seja realizada por dois anos ou mais e que o leite materno seja o alimento exclusivo na dieta do recém-nascido até o sexto mês de vida.

 

Atualmente, existe uma queda no número de doadoras, em cerca de 30%. O ideal para conseguir suprir a demanda do Estado, inclusive dos hospitais privados que também demandam os serviços, é de uma captação de 15 litros de leite por dia. Só a demanda interna da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), em Natal, gira em torno de 6 a 8 litros diários.

 

SMAM 2021

 

A Semana Mundial de Aleitamento Materno é uma campanha global para aumentar a conscientização e estimular ações relacionadas ao aleitamento materno. Ela é celebrada de 1 a 7 de agosto, em comemoração à Declaração de Innocenti de 1990, e começou em 1992 com temas anuais, incluindo sistemas de saúde, mulheres e trabalho, o Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno, apoio comunitário, ecologia, economia, ciência, educação e direitos humanos. Desde 2016, a SMAM está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – denominada de campanha SMAM-ODS.

 

Banco de leche humana

 

Na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), todas as mães recebem orientação de como amamentar. A instituição possui um Banco de Leite Humano (BLH) responsável pelo controle de qualidade e distribuição do leite materno pasteurizado para cerca de 80% dos recém-nascidos em situação de risco em todo o estado.

Em funcionamento desde 1995, o Banco de Leite funciona como um centro de apoio, proteção e promoção ao aleitamento materno, além de oferecer todo o suporte para a coleta, armazenamento, seleção, classificação, processamento, controle de qualidade, estocagem sob congelamento e distribuição conforme prescrição do leite materno doado. O espaço tem o propósito de promover a manutenção do aleitamento materno, ajudando mulheres com dificuldades para amamentar. “Qualquer mãe que necessite de ajuda para amamentar seu bebê pode e deve procurar o serviço especializado dos Bancos de Leite Humano”, ressalta Ana Zélia Pristo, coordenadora do Banco de Leite Humano.

 

Coleta do leite

 

A rota domiciliar, em parceria com o Programa Bombeiro Amigo do Peito, do Corpo de Bombeiros Militar (CBM/RN), tem por objetivo a captação de leite materno para os bebês hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e Enfermaria Canguru sendo realizada semanalmente por uma técnica de enfermagem. A profissional que irá fazer o procedimento utiliza touca e máscara e, após a coleta do leite, higieniza o recipiente com álcool 70%, antes de colocá-lo na caixa térmica.

 

Para quem quer ser doadora

 

Para ser doadora, a mulher deve estar saudável (sem nenhum processo gripal), além de não ter doença infectocontagiosa, como HIV/Aids, sífilis e hepatites, nem ter tomado medicamento de uso contínuo, como psicotrópicos. Para a coleta do leite, deve-se primeiramente lavar as mãos com água e sabão e usar touca e máscara, então coleta-se o leite em um frasco esterilizado.

 

Qualquer quantidade de leite pode ajudar. Dependendo do peso do recém-nascido, 1 ml já é suficiente para nutri-lo a cada refeição. Vale ressaltar que o pote não precisa estar cheio para doar e fazer a diferença.

 

Como doar

 

Basta ligar para o telefone 84 3342.5800 e fazer o cadastro e agendamento. Serão disponibilizadas informações sobre os procedimentos de doação. A doadora receberá em casa um kit com os recipientes de vidro e tampa de plástico esterilizados.

Texto:  Ricardo Araújo / Ascom – ISD

Foto: Ricardo Araújo / Ascom – ISD

Consultoría de comunicación
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Instituto Santos Dumont (ISD)

Es una Organización Social vinculada al Ministerio de Educación (MEC) y engloba al Instituto Internacional de Neurociencia Edmond y Lily Safra y al Centro de Educación e Investigación en Salud Anita Garibaldi, ambos en Macaíba. La misión del ISD es promover la educación para la vida, formando ciudadanos a través de acciones integradas de enseñanza, investigación y extensión, además de contribuir para una transformación más justa y humana de la realidad social brasileña.

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Um dos mais importantes momentos da maternidade é a amamentação. Além de aproximar mãe e filho, o leite materno deve ser a única fonte de alimentação dos bebês por, pelo menos, seis meses. Para reforçar a importância desse ato, será aberta no próximo domingo, 1º de agosto, a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) que, neste ano, tem como tema “Proteger a Amamentação – Uma responsabilidade de todos”. Consciente do seu papel enquanto agente transformador da sociedade por meio da assistência à saúde, o Instituto Santos Dumont (ISD) através  do Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (Anita), desenvolverá ações de conscientização. A primeira delas será de forma lúdica, utilizando o teatro de fantoches para atrair a atenção de grávidas, puérperas e sociedade em geral para a relevância da amamentação. Na segunda-feira (2), a partir das 13h, médicos preceptores do Anita com apoio dos residentes multiprofissionais irão apresentar uma peça na área de convivência do Centro, seguindo todas as normas de biossegurança.

 

Utilizando uma linguagem lúdica, clara e objetiva, eles irão detalhar como o leite materno é capaz de garantir a alimentação ideal ao recém-nascido, promovendo seu desenvolvimento saudável. “O leite materno é muito importante para a criança até os dois anos de vida ou mais. Nos primeiros seis meses, o bebê que mama no peito não precisa de nenhum outro alimento, pois o leite materno é completo e tem tudo o que o bebê precisa, inclusive a água”, ressalta Renata Rocha, assistente social do ISD.

 

O leite materno oferece inúmeros benefícios, desde a melhora no sistema imunológico até a prevenção contra diabetes, obesidade, infecções e alergias. Mas isso não é tudo. Amamentar também faz bem para a saúde da mulher. Previne a hemorragia pós-parto, anemia, osteoporose, doenças cardíacas, cânceres de mama e de ovário e depressão, além de ser um ato prazeroso que eleva a autoestima.

 

Mãe do pequeno Benício, de quatro meses, a servidora pública Suzane Borba destaca a importância da amamentação. “Amamentar vai muito além da alimentação de um bebê. É doação no maior sentido da palavra. É colo, segurança, proteção e aconchego, um vínculo entre mãe e filho que se fortalece a cada dia”.

 

Infelizmente, a falta de informações sobre a importância do aleitamento materno é uma realidade comum em diversas famílias. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que apenas 38% das crianças no mundo se alimentam exclusivamente de leite materno nos seis primeiros meses de vida. A intenção é que até 2025 esse número chegue a pelo menos 50%, o que ainda é pouco.

 

Estudos apontam que o aleitamento materno pode reduzir em até 13% a taxa de mortalidade de crianças com menos de dois anos, sendo sugerido pela OMS e o Ministério da Saúde (MS) que o ato de amamentar seja realizada por dois anos ou mais e que o leite materno seja o alimento exclusivo na dieta do recém-nascido até o sexto mês de vida.

 

Atualmente, existe uma queda no número de doadoras, em cerca de 30%. O ideal para conseguir suprir a demanda do Estado, inclusive dos hospitais privados que também demandam os serviços, é de uma captação de 15 litros de leite por dia. Só a demanda interna da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), em Natal, gira em torno de 6 a 8 litros diários.

 

SMAM 2021

 

A Semana Mundial de Aleitamento Materno é uma campanha global para aumentar a conscientização e estimular ações relacionadas ao aleitamento materno. Ela é celebrada de 1 a 7 de agosto, em comemoração à Declaração de Innocenti de 1990, e começou em 1992 com temas anuais, incluindo sistemas de saúde, mulheres e trabalho, o Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno, apoio comunitário, ecologia, economia, ciência, educação e direitos humanos. Desde 2016, a SMAM está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – denominada de campanha SMAM-ODS.

 

Banco de leche humana

 

Na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), todas as mães recebem orientação de como amamentar. A instituição possui um Banco de Leite Humano (BLH) responsável pelo controle de qualidade e distribuição do leite materno pasteurizado para cerca de 80% dos recém-nascidos em situação de risco em todo o estado.

Em funcionamento desde 1995, o Banco de Leite funciona como um centro de apoio, proteção e promoção ao aleitamento materno, além de oferecer todo o suporte para a coleta, armazenamento, seleção, classificação, processamento, controle de qualidade, estocagem sob congelamento e distribuição conforme prescrição do leite materno doado. O espaço tem o propósito de promover a manutenção do aleitamento materno, ajudando mulheres com dificuldades para amamentar. “Qualquer mãe que necessite de ajuda para amamentar seu bebê pode e deve procurar o serviço especializado dos Bancos de Leite Humano”, ressalta Ana Zélia Pristo, coordenadora do Banco de Leite Humano.

 

Coleta do leite

 

A rota domiciliar, em parceria com o Programa Bombeiro Amigo do Peito, do Corpo de Bombeiros Militar (CBM/RN), tem por objetivo a captação de leite materno para os bebês hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e Enfermaria Canguru sendo realizada semanalmente por uma técnica de enfermagem. A profissional que irá fazer o procedimento utiliza touca e máscara e, após a coleta do leite, higieniza o recipiente com álcool 70%, antes de colocá-lo na caixa térmica.

 

Para quem quer ser doadora

 

Para ser doadora, a mulher deve estar saudável (sem nenhum processo gripal), além de não ter doença infectocontagiosa, como HIV/Aids, sífilis e hepatites, nem ter tomado medicamento de uso contínuo, como psicotrópicos. Para a coleta do leite, deve-se primeiramente lavar as mãos com água e sabão e usar touca e máscara, então coleta-se o leite em um frasco esterilizado.

 

Qualquer quantidade de leite pode ajudar. Dependendo do peso do recém-nascido, 1 ml já é suficiente para nutri-lo a cada refeição. Vale ressaltar que o pote não precisa estar cheio para doar e fazer a diferença.

 

Como doar

 

Basta ligar para o telefone 84 3342.5800 e fazer o cadastro e agendamento. Serão disponibilizadas informações sobre os procedimentos de doação. A doadora receberá em casa um kit com os recipientes de vidro e tampa de plástico esterilizados.

Texto:  Ricardo Araújo / Ascom – ISD

Foto: Ricardo Araújo / Ascom – ISD

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